quinta-feira, 2 de junho de 2011

Clareamento Dental

Odontologia: mitos e verdades sobre o clareamento dental

Nos dias hoje, a mídia força as pessoas a acreditar que dentes brancos e esteticamente agradáveis são sinônimos de saúde e de sucesso. No mundo moderno, civilizado e cosmeticamente consciencioso, dentes brancos, bem contornados e bem alinhados estabelecem o padrão de beleza. Tais dentes são, não apenas considerados atraentes, mas indicam também saúde nutricional, amor próprio e orgulho para com a higiene, status e sexualidade.
Neste sentido, muitas são as dúvidas dos pacientes em relação ao clareamento dental. Qualquer pessoa pode ter seus dentes clareados, desde que eles estejam íntegros, sem muitas restaurações.
Como funciona o clareamento dental? As moléculas de géis oxidantes (liberadores de oxigênio) penetram na intimidade do esmalte e da dentina, liberando oxigênio que, por sua vez, "quebra" as moléculas dos pigmentos causadores das manchas.
Como pode-se clarear os dentes? No consultório: o dentista isola os dentes (com um lençol de borracha) para proteger a gengiva e aplica um agente oxidante forte. Em casa (doméstico): o paciente, sob a orientação do dentista, leva um gel oxidante fraco, para usar diariamente em casa. Neste caso, sempre deve haver o monitoramento do profissional.
Os produtos usados no clareamento são seguros à saúde geral? Sim, como outros produtos e medicamentos usados na medicina e odontologia, se usados corretamente, conforme orientação, não promovem nenhum prejuízo à saúde geral.
O dente clareado fica enfraquecido? Não, a estrutura dental não é afetada.
Pode-se fazer o clareamento dental em qualquer idade? Sim, não há contra-indicação específica quanto à idade. A partir dos 13 anos é aceitável.

Por: Patricia Moreira Andriola

Odontologia em Idosos

TERCEIRA IDADE E ODONTOLOGIA

 
A idade sozinha não pode apontar se o indivíduo é velho ou não: ela apenas classifica, pois a sociedade é quem vai determinar essa categoria social e, portanto ser velho é um conceito cultural. Não nos sentimos velhos nem sentimos interiormente as transformações físicas que surgem. Somente nos conscientizamos delas por meio do olhar do outro, pois interiormente, há sempre uma ilusão de eterna juventude.
Aumentar vida aos anos, e não anos à vida, em geral é a meta de qualquer profissional da Saúde.
O processo de prevenção contra os males do envelhecimento deve fazer parte dos planos de qualquer pessoa a partir dos 30 anos de idade. Exames regulares, administração do estresse, "check-up", atividade física e mental e alimentação balanceada são alguns itens de todo um processo que deve começar, por exemplo, com exames de avaliação hormonal e bioquímica.
Com o passar dos anos, o sistema orgânico que alerta sobre a sede pára de funcionar corretamente. É preciso impor-se a missão de beber pelo menos 1,5 litro de água, mesmo que não sinta sede.
Segundo os especialistas, o ideal é manter uma dieta rica em verduras, legumes, frutas, cereais e carboidratos, encontrados em pães e massas. Alimentos ricos em açúcar e gorduras podem ser incluídos nas refeições, mas com moderação. O leite e seus derivados são bem-vindos por serem importantes fontes de cálcio, que previnem contra a osteoporose. Tudo isso deve ser ingerido com moderação em intervalos menores de tempo. Logo, em vez de fazer três refeições por dia, o idoso pode fazer cinco ou seis, desde que não exagere na quantidade. E, claro, depois de cada uma delas, cuidar imediatamente dos dentes, mesmo quando não são naturais.
Muitas alterações bucais decorrentes da idade são determinadas pela perda da dentição natural. Isso influi em aspectos que vão desde a estética até a mastigação e o paladar. Com o tempo, as mucosas bucais perdem a proteção natural e ficam mais suscetíveis a ferimentos. Os problemas de fundo emocional, como a depressão, também trazem um certo risco para a saúde, pois a pessoa deixa de executar diversas ações, entre elas escovar os dentes.
Também não dá para apelar para a dentadura, acreditando que basta estar sem dentes para evitar transtornos. Ocorre uma reabsorção óssea da ordem de 25% do osso alveolar nos primeiros três meses de uso da prótese, após a extração dos dentes. Depois desse período ela deve ser reembasada ou refeita, e a troca deve se realizar à cada quatro anos, para manter sua capacidade de mastigação e ingestão de alimentos.
A redução do fluxo salivar, associada à saburra língual ( ver artigo "Mau hálito"), ocorre em no mínimo 30% da população, podendo atingir percentuais muito superiores, em até 84%, em pacientes com idade avançada , superior a 50 anos. As pessoas a partir dessa idade, passam a usar medicamentos rotineiramente, entre eles hipotensores, calmantes e antidepressivos, entre outros, com efeitos colaterais xerostômicos, que reduzem a salivação, facilitam a formação de saburra e mau hálito. Além disso, outro fator comum entre os pacientes idosos é o diabete, tanto do tipo 2, quanto o senil, que também provoca por alteração do equilíbrio eletrolítico, redução do fluxo salivar, saburra e mau hálito.
Um fluxo salivar normal é fator preponderante de resistência do hospedeiro em relação à cárie, doença periodontal, halitose, adaptação de próteses totais e conforto do paciente. Se houver apenas saburra e mau hálito, podem ser usados os sialagogos gustativos e tácteis (como frutas cítricas e misturas de sal e limão). Os sialagogos farmacológicos podem ser usados, desde que sejam observados suas restrições: alterações cardiovasculares, alterações de próstata, glaucoma de ângulo fechado e, principalmente, mal de Parkinson - pacientes que tomam medicamentos para esse problemas estão proibidos de usar os sialagogos farmacológicos.

Por: Aylla Alves Mendes

Curiosidades

Odontologia em Gestantes

O tratamento odontológico pode ser realizado em qualquer período gestacional, embora o segundo trimestre (entre o quarto e sexto mês) seja o momento mais oportuno, pois nessa fase, mãe e bebê encontram-se num período de maior estabilidade. No primeiro trimestre deve-se evitar o uso de medicamentos e as tomadas radiográficas, pois o bebê está se formando (período da embriogênese), e no terceiro trimestre a mãe está numa maior ansiedade devido a aproximação do parto.
Por volta da sexta semana gestacional, os dentes decíduos do bebê começam a se formar. A dentição permanente, a partir do quinto mês de vida intra-uterina.
Dessa forma, condições desfavoráveis durante a gestação, tais como: uso de medicamentos, infecções, carências nutricionais etc, podem trazer problemas nos dentes em fase de formação e mineralização.

Por: Aylla Alves Mendes

Odontologia nos EUA

EUA: falta de dentistas faz profissionais lucrarem

Os tempos nunca foram melhores para os dentistas dos Estados Unidos. Mas o mesmo não pode ser dito sobre os dentes dos norte-americanos. Com os custos do trabalho odontológico crescendo bem mais que a inflação e cerca de 100 milhões de pessoas desprovidas de planos odontológicos, a porcentagem de norte-americanos com cáries que precisam de tratamento começou a subir nesta década, revertendo 50 anos de tendência de melhora na saúde dental.

Números até agora inéditos do Centro de Controle e Prevenção de Doenças demonstram que, em 2003 e 2004, os anos mais recentes para os quais há dados disponíveis, 27% das crianças e 29% dos adultos tinham cáries sem tratamento nos Estados Unidos. A porcentagem de pessoas com cáries não tratadas era a maior desde o final dos anos 80, e significativamente mais alta do que a registrada por uma pesquisa que cobria o período 1999-2002.
A despeito da alta no número de problemas dentais, os conselhos estaduais de odontologia e a Associação dos Dentistas Norte-Americanos (ADA), a principal organização profissional dos dentistas do país, vêm combatendo com esforços dos técnicos de higiene dental e outros profissionais sem formação odontológica para prover tratamento básico a pessoas que não têm acesso a dentistas.
Para os norte-americanos de classe média e ricos, dentes brancos e alinhados são um direito garantido. E os dentistas alegam que a maioria das pessoas recebe cuidado dental de alta qualidade nos Estados Unidos.
Mas muitas famílias pobres e de classe média mais baixa não recebem cuidados adequados, em parte porque a maioria dos dentistas prefere clientes capazes de pagar pelos seus tratamentos em dinheiro ou por meio de planos odontológicos privados; eles em geral não aceitam pessoas cuja cobertura de saúde depende do programa federal Medicaid.
Como resultado, clínicas odontológicas que atendem a esses pacientes têm listas de espera com meses de duração, mesmo no caso de pessoas que precisam de cirurgias sérias para tratar de dentes apodrecidos.
Na clínica de odontologia pediátrica administrada pela escola de odontologia da Universidade da Flórida, cujos custos são bancados pelo Estado, por exemplo, as crianças de baixa renda podem ter de esperar seis meses por uma cirurgia.
Em alguns casos, os resultados de tratamentos odontológicos inadequados são fatais. Uma criança no Mississipi e uma segunda em Maryland morreram, este ano, de infecções causadas por dentes apodrecidos.
Os críticos dos profissionais de odontologia - entre os quais especialistas em saúde pública, alguns médicos e até mesmo alguns professores de escolas de odontologia- dizem que há dentistas demais cuja preocupação dominante é o dinheiro e não a medicina.
 
Por: Patricia Moreira Andriola

ODONTOLOGIA MODERNA

PRÓTESE BUCO MAXILO FACIAL

CONCEITOS:
É uma Prótese Humanitária.
É a Especialidade Odontológica que compreende o estudo clínico
e o tratamento das lesões congênitas,evolutivas,traumáticas e
patológicas sediadas na boca,nos maxilares e na face.
(Cícero Brito Viana).
É a Especialidade que tem por objetivos básicos, restaurar a estética,a função,
a proteção dos tecidos remanescentes,e auxiliar na terapia psicológica , objetivando o sorriso pela integração sócia .
A Prótese Buço Maxilo Facial,às mãos do Homen, tentando imitar as MÃOS DE DEUS

POR: Patrícia Moreira Andriola

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Odontologia Unipê


II ENCONTRO ACADÊMICO DE ODONTOLOGIA DO UNIPÊ
23 e 24 de setembro de 2011 - Curso Odontologia UNIPÊ - João Pessoa-PB.
Inscrições de trabalhos de 01 a 15 de agosto de 2011.
O Curso de Odontologia do UNIPÊ convida a comunidade acadêmica para participar do II ENCONTRO ACADEMICO DE ODONTOLOGIA DO UNIPÊ, que acontecerá nos próximos dias 23 e 24 de setembro de 2011 no Departamento de Odontologia dessa instituição.
O encontro está aberto a todos os profissionais da Odontologia e especialidades afins, graduados e estudantes.
Durante a programação científica deste II ENCONTRO, ocorrerão CONFERENCIAS de: Dentística, Cirurgia, Prótese, Implantodontia, Odontologia Legal, Psicologia, Educação e Saúde, Cariologia, Odontopediatria, Saúde Bucal Coletiva, e um Grande Simpósio .Confira a programação cientifica.
Haverá espaço para apresentação de trabalhos tipo painés e fórum acadêmico consulte as normas neste site www.unipe.br (blog de odontologia).
Informações: Tel: (83 ) 91067351 Prof. Steniel Patrício
(83) 99813673 Profa. Fátima Siqueira
(83) 93171071 Prof. Ricardo
(83) 91223031 Prof. Alexandre Diniz
Este Encontro é totalmente gratuito.

Postado por: Patricia Moreira Andriola

Perda Dentária

Perda de dentes está relacionado a um maior risco de AVC


Uma pesquisa realizada na Universidade de Hiroshima revelou que a perda de dentes está associada a um maior risco de acidentes vasculares cerebrais,tanto em sua forma isquêmica quanto hemorrágica, os resultados do estudo mostram que as pessoas com menos de 24  dentes na boca têm uma chance 60 %  maior de ter um derrame.
Os derrames cerebrais (AVCs ) são causados ​​por uma interrupção no fornecimento de sangue ao cérebro, eles se desenvolvem muito rapidamente e pode ter efeitos muito graves e de longo prazo,  podendo, inclusive ser fatal.
Além da perda dentária e de péssimas condições na saúde bucal o risco de AVC é classicamente associado a idade, ao tabagismo, a obesidade e ao uso de álcool. Mais sobre o AVC no Wiki.Os pesquisadores avaliaram as condições dentárias de 358 pacientes e descobriram que havia uma forte ligação entre a perda do dente e um risco aumentado de AVC. Os doentes com AVC na faixa dos 50 e 60 anos  tinham menos dentes naturais do que os pacientes que tinham outros problemas de saúde. 
Os resultados do estudo mostraram que as pessoas com menos de 24 dentes tem  57 % mais probabilidades de ter um derrame do que as pessoas com 25 dentes ou mais.
Hoje em dia, numerosos estudos têm  relacionado a perda dentária e a saúde bucal a um aumento do risco de graves condições de saúde, incluindo diabetes e doenças cardíacas, bem como acidentes vasculares cerebrais.
COMO PREVINIR A PERDA DENTÁRIA E DIMINUIR O RISCO DE DOENÇAS CARDÍACAS:
  • Escovação dentária por pelo menos  duas vezes ao dia,
  • Usar fio dental diariamente
  • Fazer uma dieta saudável: diminuir a ingestão de  sal, doces e gorduras, aumentar o consumo de  verduras, legumas ,frutas e peixes.
  • Abandonar maus hábitos: sedentarismo, fumo, álcool
  • Visitar um dentista regularmente.

Postado por: Aylla Alves Mendes

 

 

domingo, 29 de maio de 2011

Medo de dentista

No último Congresso Brasileiro de Odontopediatria, realizado em Goiânia (GO), fomos brindados com algumas apresentações que tinham como tema principal o medo da criança frente ao tratamento odontológico. Um prato cheio para um post bem bacana no blog da Ana. E aqui estou eu novamente, usufruindo desse espaço.


Dentre as palestrantes, não posso deixar de citar duas figuras muito carismáticas e de uma competência científica sem igual: Dra. Judith Versloot, uma psicóloga holandesa que tem como principal linha de pesquisa o reconhecimento e a quantificação da dor no tratamento odontológico infantil; e a Dra. Maria Salete Nahás Pires Correa, odontopediatra renomada e professora da Universidade de São Paulo (USP), uma sumidade quando se fala em aspectos psicológicos no atendimento odontopediátrico.
E o que elas trouxeram de novo? Na verdade, vieram confirmar muitas coisas das quais já se sabia e em que se acreditava. Dentre elas, algo que sempre me chamou a atenção: muito embora o medo seja um sentimento subjetivo (cada um tem o seu), ele é algo tendencioso. Como assim? Desde pequeno, somos influenciados a ter medo de alguma coisa, ainda que de maneira inconsciente. Seja por intermédio da família, pela mídia ou pelos coleguinhas da escola, sempre vivemos a sensação do medo alheio e acabamos tomando esse medo para nós.
Funciona mais ou menos assim: se meu amiguinho tem medo do dentista (nosso tema específico), é porque ele já foi ou teve uma experiência ruim. Mesmo que eu ainda não tenha ido a um consultório odontológico, eu “já sei” o que acontece ali e tenho medo que possa acontecer o mesmo (ou pior) comigo. Então, eu também tenho medo do dentista. Ou ainda: se a TV mostra um desenho em que o dentista causa extremo sofrimento a alguém, a criança acaba tomando aquilo como uma verdade. Ou seja: o dentista acaba sendo um grande vilão.
Uma das principais causas que geram o medo do dentista é a possibilidade de sentir (mais) dor. É claro que, como profissional de saúde, ele está ali para ajudar e, obviamente, acabar com a dor de dente. O problema é que, como disse antes, muitas crianças pensam que vão sofrer ainda mais no consultório odontológico. Resultado: elas começam a esconder a dor. O medo de ir ao dentista acaba sendo uma causa para esse fingimento.
No intuito de se mostrar forte e valente, ou até mesmo de evitar uma situação de constrangimento diante da família e dos amiguinhos, a criança passa a fingir que está tudo bem. Mas que tipo de constrangimento poderia haver? Coisas do tipo: “Deixa de ser mole, é só um dente de leite”; ou a chacota da turminha da escola: “Fulano tem dente podre, vai ficar banguela!”; “Vai ter que ir ao dentista pra tomar injeção e arrancar o dente!”
Portanto, pais e mães, procurem incentivar seus pequeninos a cuidarem da saúde bucal desde cedo. Mostrem a eles o quanto a visita periódica ao dentista é importante. Sejam amigos dos dentistas! Mostrem que não é preciso ter medo de ir ao consultório, mas sim, que é algo necessário. Só assim elas podem crescer com saúde e acabar com o medo do bicho-papão que muitas delas pensam que somos!
Escondidos.
 Gustavo em Odontopediatria em

SPA Odontologico

Paciente aguarda na sala de espera de spa odontológico de Rio Preto

Várias clínicas odontológicas espalhadas pelo País já tratam seus pacientes com conforto e muito mais rapidez. Profissionais tomados pelo tempo já contam com a opção de cuidar dos dentes em uma única sessão. Desde cirurgias até tratamentos estéticos podem ser feitos em apenas um dia e no máximo em dois ou três. Tudo isso, graças à organização, tecnologia de ponta e trabalho em equipe. Ao oferecer aos clientes todas essas características, o local deixa de ser um consultório e passa a ser um spa odontológico. O método foi implantado no Brasil pelo dentista Conrado Ferreira Pinto, que atua com o moderno modelo há nove anos em São Bernardo do Campo. Em Rio Preto, já existem pelo menos dois destes spas.

A dentista Luzia Alexandra Romero Angeloni, uma das pioneiras neste ramo na cidade, explica que o spa odontológico é uma clínica projetada com o conforto e tecnologia necessários para oferecer aos pacientes o melhor tratamento dentário no menor tempo possível. O objetivo, segundo ela, é proporcionar o restabelecimento da função dos dentes, assim como da estética deles, em apenas um dia. Outro dentista que possui um spa odontológico em Rio Preto, é o ortodontista Gilberto de Barros. Ele diz que quando um paciente opta pelo spa, geralmente, passa o dia inteiro no local. Em compensação o tratamento é feito de uma só vez, o que evita o marca e desmarca das consultas. Além disso, os spas odontológicos possuem uma sala de espera diferenciada, onde os pacientes podem se alimentar, dormir, assistir a filmes, ouvir música e acessar a internet. Na sala de tratamento, alguns dentistas, possuem cadeiras com massageador, televisão e vista para jardim de inverno, com direito a cascata.

Luzia Alexandra diz que o cotidiano das pessoas ganha cada vez mais um ritmo acelerado e com isso muitos pacientes adiam ou abandonam o tratamento por falta de tempo. Apenas tratamentos mais complicados, como o núcleo de um canal inflamado, ou de ortodontia não se adequam ao modelo, segundo Barros. Na primeira consulta o dentista avalia quais são os problemas bucais do paciente para em seguida decidir, junto com ele, qual procedimento será adotado. Se a escolha for pelo tratamento no local, o cliente volta ao spa para receber, em um único dia, total atenção em sua boca. “A satisfação do paciente é visível e praticamente imediata. Até a auto-estima melhora”, diz a dentista.

De acordo com Barros, o tempo de permanência no spa depende do que será realizado na boca, mas leva em média de seis a oito horas. Para o paciente não ficar cansado, há intervalos entre um procedimento e outro. Tratamentos que levariam de cinco a 15 dias para serem finalizados podem ser resolvidos em apenas um dia ou dois, dependendo do caso. Pessoas com a necessidade de obter um sorriso bonito em um curto espaço de tempo também, como formandos e noivos. Na sala de repouso, a pessoa, ao esperar uma prótese, por exemplo, pode tomar um suco, almoçar e ainda, se achar necessário, resolver questões pela internet. “Empresários, executivos e viciados em trabalho se beneficiam muito com esse tratamento”, diz Barros. Os dentistas ressaltam que a alimentação dependerá do problema dentário de cada pessoa, já que muitas vezes a boca permanece anestesiada. O cardápio varia e pode ser pastoso e/ou gelado, como sucos, milk-shake, sopas, purê, entre outros.

Para o trabalho do spa odontológico se desenvolver eficazmente, é necessário um corpo clínico, um protético e, em alguns casos e locais, um médico de plantão. A tecnologia também colaborou bastante para que o método desse certo, afinal os aparelhos de laser são eficazes e rápidos. Um exemplo é o clareamento dentário, que no método convencional pode durar uma semana ou mais e com o laser o resultado é obtido em uma hora. As vantagens do clareamento a laser vão desde a falta de contato do gel clareador com a mucosa da boca até o conforto de não ter de fazer várias aplicações em casa ou no dentista. Há ainda a satisfação de poder ver o resultado mais rapidamente. A diferença de preço entre um tratamento convencional e o realizado por um spa odontológico gira em torno de 20% a mais.

img2 Dentista Luzia Alexandra faz atendimento dentário domiciliar em idosa
Atendimento pode ser feito também em casa
As pessoas que procuram os spas odontológicos, geralmente, são ansiosas, muito ocupadas ou têm algum problema de locomoção que os impede de ir e voltar várias vezes ao consultório. Para quem se encaixa neste último caso, é oferecido o spa odontológico domiciliar, em que o dentista vai até a casa da pessoa para realizar o tratamento. “Apesar da modernidade e tecnologia ainda existem pessoas com medo de ir ao dentista. Nossa idéia é fazer com que o paciente se sinta o mais à vontade possível”, afirma Luzia Alexandra Romero Angeloni.

Os atendimentos do serviço, também chamado de “Home Care” (cuidados em casa), variam de simples avaliações clínicas a procedimentos mais sérios. Em caso de necessidade, a dentista também realiza tratamentos em pessoas internadas. Uma visita domiciliar dura de 40 minutos a duas horas. Tudo isso, somente é possível devido a um moderno equipamento odontológico portátil que pesa cerca de 15 quilos. Ela diz que atende crianças especiais, idosos, deficientes físicos, pessoas acamadas e quem não pode sair de casa, como gestantes de risco, que precisam ficar imobilizadas ou em repouso médico.

POR: BÁRBARA MELLINA

A IMPORTÂNCIA DO AUTO EXAME BUCAL


O Auto-Exame da Boca
O objetivo do auto-exame é identificar lesões precursoras do câncer de boca. Deve ser realizado em  um local bem iluminado, diante do espelho. Devem ser observados sinais como mudança na cor da pele e mucosas, endurecimentos, caroços, feridas, inchações, áreas dormentes, dentes quebrados ou amolecidos e úlcera rasa, indolor e avermelhada.
Atenção!
  • Lave bem a boca e remova próteses dentárias se este for o caso.
  • De frente para o espelho, observe a pele do rosto e do pescoço. Veja se encontra algum sinal que não tenha notado antes. Toque suavemente com as pontas dos dedos todo o rosto.
Puxe o lábio inferior para baixo, expondo a sua parte interna (mucosa). Em seguida, apalpe todo o lábio. Puxe o lábio superior para cima e repita a palpação.
  • Com a ponta do dedo indicador, afaste a bochecha para examinar a parte interna da mesma. Faça isso nos dois lados.
  • Com a ponta do dedo indicador, percorra toda a gengiva superior e inferior.

  • Introduza o dedo indicador por baixo da língua e o polegar da mesma mão por baixo do queixo e procure palpar todo o assoalho da boca.
  • Incline a cabeça para trás e abrindo a boca o máximo possível, examine atentamente o céu da boca. Palpe com o dedo indicador todo o céu da boca. Em seguida diga ÁÁÁÁ… E observe o fundo da garganta.
  • Ponha a língua para fora e observe a parte de cima. Repita a observação com a língua levantada até o céu da boca. Em seguida puxando a língua para esquerda, observe o lado esquerdo da mesma. Repita o procedimento para o lado direito.
  • Estique a língua para fora, segurando-a com um pedaço de gaze ou pano, apalpe em toda a sua extensão com os dedos indicadores e polegar da outra mão.
  • Examine o pescoço. Compare os lados direito e esquerdo e veja se há diferenças entre eles. Depois, apalpe o lado esquerdo do pescoço com a mão direita. Repita o procedimento para o lado direito, palpando com a mão esquerda. Veja se existem caroços ou áreas endurecidas.
  • Finalmente, introduza o polegar por debaixo do queixo e apalpe suavemente todo o seu contorno inferior.
O QUE PROCURAR
  1. Mudança na cor da pele e mucosas
  2. Partes endurecidas
  3. Caroços e abcessos
  4. Feridas que não cicatrizam dentro de 14 dias
  5. Inchaços
  6. Áreas dormentes
  7. Dentes amolecidos
  8. Dificuldade em engolir, falar ou mastigar.
Auto Exame do Câncer de Boca
Todas as regiões da boca devem ser examinadas. Procure um espelho em um local bem iluminado e observe:
  • lábios;
  • língua (principalmente as bordas);
  • assoalho (região em baixo da língua);
  • gengivas;
  • mucosa jugal (bochecha);
  • palato (“céu da boca”);
  • tonsilas ou amígdalas.
POR: BÁRBARA MELLINA 

Microscopia Odontológica

Postado por: Maria Júlia Andrade

Tecnologia e a Odontologia do Futuro



Postado por: Maria Júlia Andrade

INTERNET - ODONTOLOGIA

INTERNET SE FIRMA COMO MODERNIDADE



O que se dizia ser a ferramenta do futuro é agora a do presente. Assim foi em outras áreas do conhecimento, agora é nas profissões liberais e na Odontologia em particular. E como tal quem estiver ligado a ela está no seu tempo. Quem não está, ficará irremediavelmente no passado, ante os colegas e principalmente perante os clientes.
 
Só a título de referência, na Europa já se faz, e alguns vanguardistas da América Latina também, as moldagens por computador, que por ele são passadas a softwares de laboratórios mundiais, que a partir disto realizam as próteses. Em Santiago do Chile conheci um Odontologo, Eduardo Lepori, de Punta Arenas, a cidade mais austral do mundo, que envia seus serviços a um laboratório dos EUA e em cinco dias tem seus trabalhos nos pacientes.
 
Já há algum tempo a radiologia se digitalizou e esta é a única maneira de se trabalhar com qualidade e modernidade nos dias de hoje. Quando já se dispõe de bancos de imagens, públicos e privados, que facilitam a vida de professores, na preparação de aulas, artigos, cursos, conferências e livros.
 
Os levantamentos que antigamente levavam meses, com dias e dias dentro de bibliotecas, hoje são feitos em casa com o recurso dos buscadores da Internet e dos birôs das próprias bibliotecas, que disponibilizam em minutos artigos com filtros de seleção cada vez mais precisos e rápidos.
 
A própria atualização, que antes demandava tempo, gastos, viagens e que nunca chegava ao tempo em que as coisas aconteciam, hoje é on-line e se podem acompanhar os artigos pelo mundo, quase ao tempo em que são produzidos. Eu mesmo já estou pensando em escrever livros na Internet e ter meus leitores acompanhando e colaborando.
 
Tudo mudou e isto é só o começo. A maior novidade no ensino são os cursos virtuais. A própria graduação está indo para este caminho, com cada vez menos aulas e provas presenciais. Estamos no tempo dos e-learning, e-books, e-journals e breve estaremos no e-commerce. Este mais difícil, dada a nossa cultura “de ver com os dedos”.
 
Os gerenciadores de consultório são uma realidade e a maior sensação do momento é um programa de computador, o Dental View, que funciona como um demonstrativo de serviços odontológicos aos pacientes, pelo qual são apresentadas em forma de animações, os problemas, as soluções, o como era e o como vai ficar. Um show!
 
Não podemos perder o avião da história (tem gente que fala trem, outros ainda dizem bonde) e sermos condenados ao ostracismo. Temos que clicar no novo e dele não abrir mão. Eu mesmo tive um momento de distração, por achar que tinha chegado ao topo e por pouco não perco quase tudo que havia conquistado. E que agora com a Internet estou retomando.
 
Uns falam da globalização, outros de mundialização. Acho que o certo é a Internacionalização (nada a ver com o meu time, o Internacional aqui e Internazionale na Itália) mas com a Internet, que é a nossa nova e verdadeira galáxia. Nela vamos trafegar o restante de nossos dias. Quem for vivo verá!

AOS QUE QUEREM SE INICIAR NESTE NOVO MUNDO E AOS QUE BUSCAM NOVAS PÁGINAS PARA NAVEGAR, SUGIRO OS MAIS DE 250 LINKS EXISTENTES NA NOSSA PÁGINA, DIVIDIDOS EM CLÍNICAS, CURSOS, ENTIDADES, FACULDADES, EMPRESAS, ENTIDADES, DIRETOS PARA ACESSAR. SE A SUA NÃO ESTIVER LÁ É SÓ NOS INFORMAR QUE LOGO VAMOS COLOCAR. VISITE WWW.ODONTEX.COM.BR E VIAJE NO FUTURO.
Postado por: Maria Júlia Andrade

 

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Deslocamento acidental de terceiro molar inferior para o espaço faríngeo-lateral.

Relato de Caso

Paciente do sexo feminino, de 25 anos foi encaminhada
por um cirurgião dentista para localizar
o terceiro molar inferior esquerdo que havia “desaparecido”
durante um procedimento de exodontia
sob anestesia local realizado no dia anterior.
Nesse momento, a paciente apresentava edema
em região geniana e submandibular esquerda, dor
e limitação de abertura de boca de 15 mm que
impossibilitava a localização do dente através de
exame de palpação intraoral. Radiografias de face
maneira usual e antibioticoterapia por 01 semana
foram empregadas, e o pós-operatório cursou sem
complicações, com rápida melhora da limitação da
abertura de boca (30 mm em 15 dias).
revelaram uma localização medial à superfície interna
do ramo mandibular .Para uma maior
precisão, foi realizada uma tomografia computadorizada
que revelou fratura de tábua óssea lingual
e localização do dente no espaço faríngeo lateral
em sua porção mais anterior .Em
virtude do trismo acentuado e da localização posterior
do elemento dentário, a paciente foi submetida
à anestesia geral. Foi realizado um acesso em
envelope, expondo toda superfície lingual do ramo
mandibular até a região de pré-molares, seguido de
descolamento do músculo milo-hioideo com o uso
do dedo para evitar dano ao nervo lingual. Nesse
momento, o dente pode ser identificado e, com a
ajuda de pressão digital sob o espaço submandibular,
foi removido. Sutura das feridas de

Por: Patricia Moreira Andriola

Reposição cirúrgico-ortopédica de implante mal posicionado

Relato de Caso Clínico




Uma paciente de 20 anos de idade, leucoderma,
foi atendida para avaliação de um implante
dentário que havia sido colocado há seis anos para
substituição do dente 12. Ao exame clínico observou-
se que a margem gengival encontrava-se cerca
de 6mm acima da margem gengival dos dentes
adjacentes. Ao exame periodontal observou-
se uma gengiva de coloração rósea, sem sinais
inflamatórios e profundidade de sondagem dentro
dos parâmetros de normalidade. O implante não
apresentava mobilidade e a paciente não apresentava
queixas álgicas. Para mascarar o mal posicionamento
do implante havia sido confeccionado
uma gengiva artificial que, apesar de permitir uma
boa higienização da área, o resultado estético mostrava-
se insatisfatório.Ao exame radiográfico
constatou-se que o implante estava com sinais
de osseintegração, sem radiolucidez apical ou periimplantar.As opções de planejamento propostas à paciente foram remoção do implante
bloco e posterior colocação de outro implante ou
osteotomia segmentar, associada ou não à osteodistração,
para reposicionamento coronal do implante
e confecção de nova coroa. Após avaliação
dos riscos e benefícios das duas técnicas, optouse
pelo reposicionamento do implante. Devido à
necessidade de mobilização coronal do implante
superior a 4mm e ao fato da mucosa palatina não
apresentar elasticidade suficiente para permitir
este deslocamento imediato, seria confeccionado
um aparelho que possibilitasse esse deslocamento
de forma gradativa (osteodistração). Inicialmente
foram confeccionados modelos em gesso dos arcos
dentais e, após montagem em articulador semiajustável,
foi feita a cirurgia em modelo para mensurar
a magnitude do movimento. Como o deslocamento
previsto na região palatina seria superior
a 4mm, optou-se pela confecção de um aparelho
ortopédico removível, tipo Schwartz modificado,
com um parafuso de disjunção na face vestibular,
que ao ser ativado promoveria o deslocamento de
uma alça no sentido coronal. Foram
realizadas simulações no modelo em gesso e observou-
se a viabilidade do sistema. Após esterilização
química do aparelho, a paciente foi submetida
à anestesia local pela técnica infiltrativa terminal
nas regiões vestibular e palatina referente aos dentes
11, 12 e 13. Após anestesia da área, foi realizada
uma incisão horizontal em região de mucosa
alveolar, cerca de 2mm acima da linha mucogengival,
estendendo-se da face mesial do dente 11 à
face distal do dente 13. Foi então feito descolamento
de retalho mucoperiosteal com exposição splint foi removido para confecção da restauração
da tábua óssea da região 12 e regiões interproximais
até o nível da crista óssea interdental. Com
auxílio de uma broca carbide 701, sob constante
irrigação com solução fisiológica, foram feitas linhas
verticais de osteotomia no centro das regiões
interproximais, paralelas entre si, e demarcação da
osteotomia horizontal imediatamente abaixo da
abertura piriforme. As osteotomias foram
completadas com auxílio de um cinzel tipo espátula
e martelo cirúrgico. Para guiar o movimento
do martelo e cinzel, apoiou-se o dedo indicador da
mão esquerda sobre a mucosa palatina da região
que estava sendo osteotomizada e ao primeiro sinal
de ruptura da cortical palatina o cinzel era removido.
Após as osteotomias serem completadas, o segmento
foi totalmente mobilizado, constatando-se
que não havia interferência óssea ao deslocamento. Como havia sido previsto no planejamento,
a mucosa palatina oferecia a única resistência
ao completo deslocamento coronal do segmento
osteotomizado. A sutura foi realizada através de
pontos interrompidos com fio de seda 3.0.
A coroa foi então fixada com cimento provisório
e foi feita a colagem de um braquete sobre a face
vestibular da coroa do dente 12, posicionado imediatamente
abaixo da alça do aparelho ortopédico. A paciente foi medicada com antibiótico
(amoxicilina, 500mg, v.o., 8/8 hs.) por um período
de 5 dias e analgésico (paracetamol, 750mg, v.o.)
em caso de dor. Após um período de latência de 7
dias a ativação foi iniciada com a freqüência 2/4
de volta uma vez ao dia (0,5mm) durante 12 dias.
Após cada ativação a coroa era fixada às coroas dos
dentes adjacentes com auxílio de resina composta
foto-ativada para evitar mobilidade do segmento e
o excesso da coroa era removido por desgaste na
borda incisal. Após este período observou-
se que margem gengival do dente 12 estava
posicionada de forma estética quando comparada
à margem gengival dos dentes adjacentes e
interromperam-se as ativações. A coroa
foi então fixada aos dentes adjacentes e após 60
dias definitiva. Após 1 ano da realização do
procedimento observa-se que tanto o periodonto
de proteção quanto o de sustentação apresentam-se
dentro dos aspectos clínicos e radiológicos de normalidade.

Por: Aylla Alves Mendes

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Buco Maxilo Facial

Mucocele labial: Relato de caso clínico







Paciente A.T.S, sexo feminino, 7 anos de
idade, leuco derma, foi encaminhada à clínica de
odontopediatria da FOP/UPE, em outubro de 2001,
para consulta de urgência. A mãe relatou ter observado
uma lesão de forma arredondada no lábio
inferior de sua filha há aproximadamente um mês,
que aumentou de volume rapidamente. A paciente
não reclamava de dor ou incômodo e não havia
interferência na mastigação ou fala. Ao exame
clínico, observou-se uma lesão no lábio inferior,
no lado esquerdo da linha média, séssil, nodular,
móvel a palpação, medindo aproximadamente
8mm de diâmetro, de coloração semelhante à
mucosa circunjacente, superfície lisa, não-ulcerada
e assintomática.
verificou-se que a paciente apresentava o hábito de
morder o lábio inferior. Mediante as características
clínicas encontradas, o diagnóstico clínico provável
da lesão foi determinado como mucocele.
O plano de tratamento incluiu, inicialmente,
estabelecimento de condições para remoção do
hábito, seguida de excisão cirúrgica, observando o
preceito de remover a glândula salivar menor adjacente
à lesão, com o objetivo de evitar recidiva,
comumente observada. O prognóstico estabelecido
para o caso foi bom.
Após os cuidados pré-operatórios, foi feita a
anestesia da área através do bloqueio do nervo
alveolar inferior.Em seguida,complementamos
com uma infiltrativa à distância, ao longo da mucocele, com o cuidado de não deformá-la, pois isto dificultaria a cirurgia. A
incisão do epitélio foi realizada cuidadosamente
para que não houvesse perfuração, com lâmina de
bisturi número 15, foi realizada posterior
divulsão tecidual. Após a exérese da lesão, as
glândulas salivares acessórias associadas foram
removidas para prevenir a possível formação de
outras mucoceles. O cuidado diante da facilidade
de rompimento da lesão é demonstrado por ocasião
da retirada não somente da lesão, mas também
da glândula subjacente. A sutura, com pontos isolados, foi realizada com fio de seda 3-0 montado em agulha atraumática. Após a cirurgia, a mãe foi orientada sobre os cuidados com a região operada e foi prescrito o uso de analgésicos em caso de dor (Tylenol gotas
– 30 gotas), anti-inflamatórios (Nisulid gotas – 30
gotas de 12/12h, durante 7 dias) e crioterapia nas
primeiras 24 horas. A cicatrização da ferida cirúrgica
é observada, após sete dias, por ocasião da
retirada da sutura.O diagnóstico definitivo da peça foi de mucocele
do tipo fenômeno de extravasamento, uma vez que
a análise anatomopatológica revelou fragmentos
de mucosa revestidos por epitélio pavimentoso
estratificado paraqueratinizado. A lâmina própria
era constituída por tecido conjuntivo. Em área focal
foi observado edema, por vezes contendo material
mucóide, tendo de permeio coleção de macrófagos
espumosos e células inflamatórias mononucleares.
Lóbulos de glândula salivar infi ltrados por células
inflamatórias e ductos excretores ectásicos também
foram visualizados.

Por: Aylla Alves Mendes

Odontologia Legal

Fratura de Agulha - Relato de Caso


O tratamento odontológico não está isento de riscos. Acidentes e complicações podem estar associados aos vários tipos de procedimentos realizados pelo cirurgião dentista. Dentre as especialidades, a cirurgia bucomaxilofacial é aquela em que o profissional está mais exposto a encontrar complicações. As agulhas anestésicas conduzem a solução anestésica do tubete aos tecidos, levando à interrupção temporária na condução dos impulsos dolorosos. Nas primeiras décadas do século 20, eram utilizadas, para anestesia local, agulhas rígidas e não descartáveis, o que proporcionava uma incidência muito grande de fraturas de agulha durante bloqueios anestésicos. Com a evolução tecnológica, foram desenvolvidas as agulhas descartáveis, fabricadas com aço inoxidável flexível, permitindo, assim, que esse tipo de complicação se tornasse rara. Atualmente, as razões para esse acidente são variadas e podem estar associadas a falhas na fabricação da agulha, a movimentação súbita do paciente durante a punção, ou a erros de técnica profissional, como a inserção de toda a haste da agulha no tecido-alvo, dobra da haste da agulha ou a sua reutilização excessiva, o que provoca a fadiga do metal. Este artigo se propõe a apresentar um relato de caso de fratura de agulha anestésica tratado no serviço de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial do Hospital Santo Antônio das Obras Sociais Irmã Dulce.

Por: Patricia Moreira Andriola

A Importância da escovação infantil

Apesar das dificuldades, cuidar bem dos dentes das crianças nos primeiros anos de vida é fundamental. Além de livrá-las de problemas bucais, também se cria o hábito da escovação

Odontologia Hospitalar

A Odontologia Hospitalar apesar de ainda não ser uma especialidade reconhecida pelos Conselhos Regionais, cada ano têm aumentado o interesse de acadêmicos e recém-formados de várias Faculdades do Brasil.

O Curso de Odontologia Hospitalar por nós ministrado torna-se cada vez mais abrangente.
Esse ano de 2004 a Diretoria do Hospital oficializou o Curso autorizando a sua divulgação por cartazes e temário, com o logotipo do Hospital Santa Catarina, constituindo um estímulo ao nosso objetivo.

Postado por: Maria Júlia Andrade

terça-feira, 24 de maio de 2011

20º CONGRESSO INTERNACIONAL DE ODONTOLOGIA DO RIO DE JANEIRO



                                                                                         http://www.ciorj.org.br/

POR: JOÃO ANTÔNIO ALVES GONÇALVES

Ser Dentista é só SORRISOS!!!!!!!





POR: JOÃO ANTÔNIO ALVES GONÇALVES

Odontologia Legal - Eduardo Gomes




Postado por: Maria Júlia Andrade

Doença Periodontal

Doença periodontal é uma doença infecto-inflamatória que acomete os tecidos de suporte (gengiva) e sustentação (cimento, ligamento periodontale osso) dos dentes. Caracteriza-se pela perda de inserção do ligamento periodontal e destruição dos tecido ósseo adjacente. A evolução deste processo leva à perda dos dentes, pois o comprometimento e a destruição, pela acção bacteriana, acúmulo de tártaro e inflamação destas estruturas colaboram para a formação de bolsas periodontais que levam à mobilidade dentária.




Por: João Antônio Alves Gonçalves

Odontologia Legal

A odontologia legal desempenha
um papel fundamental no
processo de identificação de uma
pessoa morta cuja identidade é
desconhecida. Os dentes são os
órgãos mais duráveis do corpo,
capazes de resistir a temperaturas de
1600o C e permanecer praticamente
intactos por muito tempo depois da
decomposição ou incineração dos
tecidos moles ou esqueléticos1.
Dentistas forenses utilizam o componente
dental para determinar a
identidade de um corpo quando a
identificação visual ou métodos como
exame de DNA e impressões digitais
são inadequados ou impossíveis.
Manchetes de jornais nos Estados
Unidos anunciaram recentemente a
identificação positiva de um indivíduo
desaparecido por mais de um
ano através de fichas odontológicas.
O dentista atua como consultor
para o médico legista ou investigador
da polícia, que geralmente têm
a competência e responsabilidade
legal de atestar a identidade de um
indivíduo falecido1. Existem dois
tipos de organizações de equipes
odontológicas de identificação:
1) a tradicional; 2) as novas equipes
odontológicas integradas no sistema
de “equipe de resposta operacional
a desastre resultando em morte”,
DMORT (Disaster Mortuary
Operational Response Team)2. A
equipe odontológica tradicional,
geralmente sediada na comunidade,
quase sempre é dirigida por um
dentista forense responsável e inclui
dentistas, higienistas e assistentes
odontológicos2. O DMORT consiste
Editor Chefe
Chester Douglass, DMD, PhD; E.U.A.
Professor de Política de Saúde Oral e
Epidemiologia, Harvard School of Dental
Medicine e School of Public Health
Editores Associados
John J. Clarkson, BDS, PhD; Irlanda
Saskia Estupiñan-Day, DDS, MPH
Organização Pan-Americana de Saúde;
Washington, D.C.
Joan I. Gluch, RDH; E.U.A.
Kevin Roach, BSc, DDS, FACD; Canadá
Zhen-Kang Zhang, DDS, Hon. FDS, RCS
(Edin.); China
Conselho Internacional
Per Axelsson, DDS, Odont. Dr.; Suécia
Irwin Mandel, DDS; E.U.A.
Roy Page, DDS, PhD; E.U.A.
Gregory Seymour, BDS, MDSc, PhD,
MRCPath; Austrália
numa equipe odontológica, equipe
de patologistas forenses, suporte
antropológico e laboratorial, suporte
fotográfico e de comunicação,
equipe de logística e equipe de
ciência mortuária.
Postado por: Maria Júlia Andrade

sábado, 14 de maio de 2011

Odontologia

"A Odontologia é uma profissão que exige dos que a ela se dedicam : os conhecimentos científicos de um médico, o senso estético de um artista, a destreza manual de um cirurgião e a paciência de um monge."
Postado por: Mª Júlia Andrade

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Curiosidades na odontologia

  • Os registros históricos demonstram que com o domínio do fogo e o fato do homem passar a cozinhar os alimentos, associado ao ingresso da dieta à base de amido, começaram as agressões aos dentes e suas conseqüências.
  • Por muitos séculos o oficio de tratar os dentes era praticado pe los barbeiros e curiosos, foi no século XVIII, devido aos trabalhos do francês PIERRE FAUCHARD que fundou-se a Odontologia moderna.
  • Foi em 25 de outubro de 1884, um decreto imperial criava as primeiras Faculdades de Odontologia no Brasil.
  • O ensino superior de Odontologia no Brasil é muito semelhante a escola Americana, ou seja, o profissional é preparado em média por 4 a 5 anos com estudos específicos na área de Odontologia, associados a conhecimentos médicos gerais.

POR: JOÃO ANTÔNIO ALVES GONÇALVES



segunda-feira, 2 de maio de 2011

Odontologia Veterinária


 



Pode ate parecer brincadeira, mas a odontologia veterinaria existe sim e tem basicamente os mesmos ramos da odontologia humana.

Ramos da Odontologia Veterinária

  • Periodontia: tratamento de afecções da gengiva e osso ao redor do dente.
  • Endodontia: tratamento das afecções da polpa, que é a estrutura contida no canal radicular e câmara pulpar, responsável pela nutrição do dente e continuidade de seu desenvolvimento ao redor da vida; o tratamento visa salvar o dente do animal.
  • Dentística: procedimentos que visam devolver a anatomia, função e estética dental.
  • Ortodontia: tratamentos que visam a correção de uma má oclusão ou minimizar os efeitos dela: traumatismo de tecidos moles, desgaste dos dentes, predisposição à doença periodontal.
  • Cirurgia Buco-Maxilar
  • Radiologia: estudo radiográfico das estruturas bucais e estruturas afins. 

POSTADO POR: BÁRBARA MELLINA

Problemas Odontologicos na Gravidez

Quais os problemas odontológicos mais freqüentes em gestantes?

A placa bacteriana é a maior causadora de problemas de origem bucal, independente do estágio que o indivíduo esteja atravessando ao curso de sua vida.
Na gestação, as diversas alterações fisiológicas e hormonais predispõem ao surgimento de problemas odontológicos, que podem ocorrem em conseqüência da falta de medidas preventivas eficazes no controle da placa bacteriana (higiene bucal ineficaz).

a) Sangramento da gengiva

A gravidez não causa inflamação na gengiva. Há sim uma maior vascularização do periodonto.
- Gengivite ou Gengivite gravídica:
É a inflamação da gengiva que manifesta como sinal clínico o sangramento da gengiva.
Orientação: A região inflamada deverá ser melhor higienizada (com uso adequado da escova e fio dental).
Se após 3 dias a gengiva continuar sangrando, deve-se procurar a ajuda do Dentista.
- Periodontite:
É a evolução da gengivite. A gengivite é um estado inicial, uma vez não tratado evolui para a periodontite que é um quadro mais severo com presença de bactérias e quadro inflamatório que acometem além da gengiva, os tecidos de sustentação do dente (osso e ligamento periodontal), acometendo também a saúde da gestante e bebê.
A literatura médica está repleta de diversos estudos que comprovam que os focos de infecção inclusive de origem odontológica (sendo a principal a periodontite), podem aumentar as chances de parto prematuro e nascimento de crianças com baixo peso.
Orientação: Tratamento odontológico periodontal e controle da placa bacteriana para a reversão do quadro inflamatório e infeccioso, adoção de medidas de higiene preventivas eficazes e manutenção durante e após a fase gestacional.

b) Os dentes ficam fracos?

Este é um grande mito.
Na gravidez, a necessidade de cálcio aumenta em torno de 50%, e na falta desse, o mecanismo hormonal começa a retirá-lo dos ossos da gestante para usá-lo na formação do esqueleto do bebê. A gravidez não é responsável pelo aparecimento de cárie e nem pela perda de minerais dos dentes para a formação de estruturas calcificadas do bebê; há melhores fontes de cálcio provenientes da dieta para garantir uma boa estrutura dental e óssea para seu filho. Daí a importância de uma boa alimentação, principalmente nesta fase.
O aumento da atividade cario gênica está diretamente relacionado a mudanças de hábito nutricionais com alterações da dieta e aumento na freqüência de ingestão e consumo de açúcares e carboidratos, que nem sempre vem acompanhada da higienização para a remoção da placa bacteriana dos dentes. A própria placa bacteriana provoca aumento da acidez bucal que associada ao aumento da acidez na saliva devido vômitos freqüentes, e mais a deficiência na higienização dental, propiciam a erosão ácida e surgimento de cáries.

c) Por que os dentes quebram?

Se os dentes não ficam fracos, porque eles quebram?
Os dentes podem fraturar mesmo que a mãe não esteja na fase de gestação, dependendo do estado ou trabalho reabilitador (restauração sobre os dentes). Muitas vezes é uma infeliz coincidência, devido restaurações amplas e antigas, onde muitas vezes já deveria ter sido realizada a troca do trabalho antigo. O que normalmente ocorre é a falta de prevenção ou a procura pelo dentista somente no momento onde é observado algum problema.



POSTADO POR: BÁRBARA MELLINA MARQUES

História da Odontologia no Brasil

Curiosidades:
      
O pai de Tiradentes (mártir da inconfidência), também foi dentista, profissão essa, ensinada para seu filho.
      Naquela época era comum “amarrar na cadeira” os braços dos pacientes que seriam submetidos a uma extração dentária. A esterilização dos instrumentos eram precariamente feitos, passando a ponta dos instrumentos sobre a chama de uma lamparina. Também fazia-se atendimento fora do consultório.
      A medicação pós extração era feita através de ervas medicinais que eram fornecidas ao paciente. Normalmente o dentista possuía em seu consultório, vários vasos com diferentes tipos de ervas para esse fim, ao qual removia algumas folhas, que eram dadas ao paciente, para utilização em forma de chá ou como colutório.
      A profissão de dentista no mundo é bastante antiga. Arqueólogos egípcios descobriram as primeiras três tumbas de dentistas que datam da época faraônica em uma localidade cerca de 25 quilômetros ao sudoeste do Cairo.

      A descoberta foi anunciado pelo Conselho Supremo de Antiguidades (CSA), em comunicado no qual informa que as três sepulturas foram achadas em escavações feitas no local monumental de Sakkara, e que datariam do Império Antigo (2575-2150 a.C.).
      Essas tumbas pertencem a um rei que governou no final da IV e princípio da V dinastias faraônicas.
      Uma dessas sepulturas, pertencente ao chefe dos dentistas do faraó, E e Mery, tem uma entrada que conduz a um salão retangular similar a um corredor, e que contém duas pequenas antecâmaras com cenas da vida cotidiana esculpidas em suas paredes, ressaltou a autoridade egípcia. 

POSTADO POR: BÁRBARA MELLINA MARQUES