domingo, 29 de maio de 2011

Medo de dentista

No último Congresso Brasileiro de Odontopediatria, realizado em Goiânia (GO), fomos brindados com algumas apresentações que tinham como tema principal o medo da criança frente ao tratamento odontológico. Um prato cheio para um post bem bacana no blog da Ana. E aqui estou eu novamente, usufruindo desse espaço.


Dentre as palestrantes, não posso deixar de citar duas figuras muito carismáticas e de uma competência científica sem igual: Dra. Judith Versloot, uma psicóloga holandesa que tem como principal linha de pesquisa o reconhecimento e a quantificação da dor no tratamento odontológico infantil; e a Dra. Maria Salete Nahás Pires Correa, odontopediatra renomada e professora da Universidade de São Paulo (USP), uma sumidade quando se fala em aspectos psicológicos no atendimento odontopediátrico.
E o que elas trouxeram de novo? Na verdade, vieram confirmar muitas coisas das quais já se sabia e em que se acreditava. Dentre elas, algo que sempre me chamou a atenção: muito embora o medo seja um sentimento subjetivo (cada um tem o seu), ele é algo tendencioso. Como assim? Desde pequeno, somos influenciados a ter medo de alguma coisa, ainda que de maneira inconsciente. Seja por intermédio da família, pela mídia ou pelos coleguinhas da escola, sempre vivemos a sensação do medo alheio e acabamos tomando esse medo para nós.
Funciona mais ou menos assim: se meu amiguinho tem medo do dentista (nosso tema específico), é porque ele já foi ou teve uma experiência ruim. Mesmo que eu ainda não tenha ido a um consultório odontológico, eu “já sei” o que acontece ali e tenho medo que possa acontecer o mesmo (ou pior) comigo. Então, eu também tenho medo do dentista. Ou ainda: se a TV mostra um desenho em que o dentista causa extremo sofrimento a alguém, a criança acaba tomando aquilo como uma verdade. Ou seja: o dentista acaba sendo um grande vilão.
Uma das principais causas que geram o medo do dentista é a possibilidade de sentir (mais) dor. É claro que, como profissional de saúde, ele está ali para ajudar e, obviamente, acabar com a dor de dente. O problema é que, como disse antes, muitas crianças pensam que vão sofrer ainda mais no consultório odontológico. Resultado: elas começam a esconder a dor. O medo de ir ao dentista acaba sendo uma causa para esse fingimento.
No intuito de se mostrar forte e valente, ou até mesmo de evitar uma situação de constrangimento diante da família e dos amiguinhos, a criança passa a fingir que está tudo bem. Mas que tipo de constrangimento poderia haver? Coisas do tipo: “Deixa de ser mole, é só um dente de leite”; ou a chacota da turminha da escola: “Fulano tem dente podre, vai ficar banguela!”; “Vai ter que ir ao dentista pra tomar injeção e arrancar o dente!”
Portanto, pais e mães, procurem incentivar seus pequeninos a cuidarem da saúde bucal desde cedo. Mostrem a eles o quanto a visita periódica ao dentista é importante. Sejam amigos dos dentistas! Mostrem que não é preciso ter medo de ir ao consultório, mas sim, que é algo necessário. Só assim elas podem crescer com saúde e acabar com o medo do bicho-papão que muitas delas pensam que somos!
Escondidos.
 Gustavo em Odontopediatria em

SPA Odontologico

Paciente aguarda na sala de espera de spa odontológico de Rio Preto

Várias clínicas odontológicas espalhadas pelo País já tratam seus pacientes com conforto e muito mais rapidez. Profissionais tomados pelo tempo já contam com a opção de cuidar dos dentes em uma única sessão. Desde cirurgias até tratamentos estéticos podem ser feitos em apenas um dia e no máximo em dois ou três. Tudo isso, graças à organização, tecnologia de ponta e trabalho em equipe. Ao oferecer aos clientes todas essas características, o local deixa de ser um consultório e passa a ser um spa odontológico. O método foi implantado no Brasil pelo dentista Conrado Ferreira Pinto, que atua com o moderno modelo há nove anos em São Bernardo do Campo. Em Rio Preto, já existem pelo menos dois destes spas.

A dentista Luzia Alexandra Romero Angeloni, uma das pioneiras neste ramo na cidade, explica que o spa odontológico é uma clínica projetada com o conforto e tecnologia necessários para oferecer aos pacientes o melhor tratamento dentário no menor tempo possível. O objetivo, segundo ela, é proporcionar o restabelecimento da função dos dentes, assim como da estética deles, em apenas um dia. Outro dentista que possui um spa odontológico em Rio Preto, é o ortodontista Gilberto de Barros. Ele diz que quando um paciente opta pelo spa, geralmente, passa o dia inteiro no local. Em compensação o tratamento é feito de uma só vez, o que evita o marca e desmarca das consultas. Além disso, os spas odontológicos possuem uma sala de espera diferenciada, onde os pacientes podem se alimentar, dormir, assistir a filmes, ouvir música e acessar a internet. Na sala de tratamento, alguns dentistas, possuem cadeiras com massageador, televisão e vista para jardim de inverno, com direito a cascata.

Luzia Alexandra diz que o cotidiano das pessoas ganha cada vez mais um ritmo acelerado e com isso muitos pacientes adiam ou abandonam o tratamento por falta de tempo. Apenas tratamentos mais complicados, como o núcleo de um canal inflamado, ou de ortodontia não se adequam ao modelo, segundo Barros. Na primeira consulta o dentista avalia quais são os problemas bucais do paciente para em seguida decidir, junto com ele, qual procedimento será adotado. Se a escolha for pelo tratamento no local, o cliente volta ao spa para receber, em um único dia, total atenção em sua boca. “A satisfação do paciente é visível e praticamente imediata. Até a auto-estima melhora”, diz a dentista.

De acordo com Barros, o tempo de permanência no spa depende do que será realizado na boca, mas leva em média de seis a oito horas. Para o paciente não ficar cansado, há intervalos entre um procedimento e outro. Tratamentos que levariam de cinco a 15 dias para serem finalizados podem ser resolvidos em apenas um dia ou dois, dependendo do caso. Pessoas com a necessidade de obter um sorriso bonito em um curto espaço de tempo também, como formandos e noivos. Na sala de repouso, a pessoa, ao esperar uma prótese, por exemplo, pode tomar um suco, almoçar e ainda, se achar necessário, resolver questões pela internet. “Empresários, executivos e viciados em trabalho se beneficiam muito com esse tratamento”, diz Barros. Os dentistas ressaltam que a alimentação dependerá do problema dentário de cada pessoa, já que muitas vezes a boca permanece anestesiada. O cardápio varia e pode ser pastoso e/ou gelado, como sucos, milk-shake, sopas, purê, entre outros.

Para o trabalho do spa odontológico se desenvolver eficazmente, é necessário um corpo clínico, um protético e, em alguns casos e locais, um médico de plantão. A tecnologia também colaborou bastante para que o método desse certo, afinal os aparelhos de laser são eficazes e rápidos. Um exemplo é o clareamento dentário, que no método convencional pode durar uma semana ou mais e com o laser o resultado é obtido em uma hora. As vantagens do clareamento a laser vão desde a falta de contato do gel clareador com a mucosa da boca até o conforto de não ter de fazer várias aplicações em casa ou no dentista. Há ainda a satisfação de poder ver o resultado mais rapidamente. A diferença de preço entre um tratamento convencional e o realizado por um spa odontológico gira em torno de 20% a mais.

img2 Dentista Luzia Alexandra faz atendimento dentário domiciliar em idosa
Atendimento pode ser feito também em casa
As pessoas que procuram os spas odontológicos, geralmente, são ansiosas, muito ocupadas ou têm algum problema de locomoção que os impede de ir e voltar várias vezes ao consultório. Para quem se encaixa neste último caso, é oferecido o spa odontológico domiciliar, em que o dentista vai até a casa da pessoa para realizar o tratamento. “Apesar da modernidade e tecnologia ainda existem pessoas com medo de ir ao dentista. Nossa idéia é fazer com que o paciente se sinta o mais à vontade possível”, afirma Luzia Alexandra Romero Angeloni.

Os atendimentos do serviço, também chamado de “Home Care” (cuidados em casa), variam de simples avaliações clínicas a procedimentos mais sérios. Em caso de necessidade, a dentista também realiza tratamentos em pessoas internadas. Uma visita domiciliar dura de 40 minutos a duas horas. Tudo isso, somente é possível devido a um moderno equipamento odontológico portátil que pesa cerca de 15 quilos. Ela diz que atende crianças especiais, idosos, deficientes físicos, pessoas acamadas e quem não pode sair de casa, como gestantes de risco, que precisam ficar imobilizadas ou em repouso médico.

POR: BÁRBARA MELLINA

A IMPORTÂNCIA DO AUTO EXAME BUCAL


O Auto-Exame da Boca
O objetivo do auto-exame é identificar lesões precursoras do câncer de boca. Deve ser realizado em  um local bem iluminado, diante do espelho. Devem ser observados sinais como mudança na cor da pele e mucosas, endurecimentos, caroços, feridas, inchações, áreas dormentes, dentes quebrados ou amolecidos e úlcera rasa, indolor e avermelhada.
Atenção!
  • Lave bem a boca e remova próteses dentárias se este for o caso.
  • De frente para o espelho, observe a pele do rosto e do pescoço. Veja se encontra algum sinal que não tenha notado antes. Toque suavemente com as pontas dos dedos todo o rosto.
Puxe o lábio inferior para baixo, expondo a sua parte interna (mucosa). Em seguida, apalpe todo o lábio. Puxe o lábio superior para cima e repita a palpação.
  • Com a ponta do dedo indicador, afaste a bochecha para examinar a parte interna da mesma. Faça isso nos dois lados.
  • Com a ponta do dedo indicador, percorra toda a gengiva superior e inferior.

  • Introduza o dedo indicador por baixo da língua e o polegar da mesma mão por baixo do queixo e procure palpar todo o assoalho da boca.
  • Incline a cabeça para trás e abrindo a boca o máximo possível, examine atentamente o céu da boca. Palpe com o dedo indicador todo o céu da boca. Em seguida diga ÁÁÁÁ… E observe o fundo da garganta.
  • Ponha a língua para fora e observe a parte de cima. Repita a observação com a língua levantada até o céu da boca. Em seguida puxando a língua para esquerda, observe o lado esquerdo da mesma. Repita o procedimento para o lado direito.
  • Estique a língua para fora, segurando-a com um pedaço de gaze ou pano, apalpe em toda a sua extensão com os dedos indicadores e polegar da outra mão.
  • Examine o pescoço. Compare os lados direito e esquerdo e veja se há diferenças entre eles. Depois, apalpe o lado esquerdo do pescoço com a mão direita. Repita o procedimento para o lado direito, palpando com a mão esquerda. Veja se existem caroços ou áreas endurecidas.
  • Finalmente, introduza o polegar por debaixo do queixo e apalpe suavemente todo o seu contorno inferior.
O QUE PROCURAR
  1. Mudança na cor da pele e mucosas
  2. Partes endurecidas
  3. Caroços e abcessos
  4. Feridas que não cicatrizam dentro de 14 dias
  5. Inchaços
  6. Áreas dormentes
  7. Dentes amolecidos
  8. Dificuldade em engolir, falar ou mastigar.
Auto Exame do Câncer de Boca
Todas as regiões da boca devem ser examinadas. Procure um espelho em um local bem iluminado e observe:
  • lábios;
  • língua (principalmente as bordas);
  • assoalho (região em baixo da língua);
  • gengivas;
  • mucosa jugal (bochecha);
  • palato (“céu da boca”);
  • tonsilas ou amígdalas.
POR: BÁRBARA MELLINA 

Microscopia Odontológica

Postado por: Maria Júlia Andrade

Tecnologia e a Odontologia do Futuro



Postado por: Maria Júlia Andrade

INTERNET - ODONTOLOGIA

INTERNET SE FIRMA COMO MODERNIDADE



O que se dizia ser a ferramenta do futuro é agora a do presente. Assim foi em outras áreas do conhecimento, agora é nas profissões liberais e na Odontologia em particular. E como tal quem estiver ligado a ela está no seu tempo. Quem não está, ficará irremediavelmente no passado, ante os colegas e principalmente perante os clientes.
 
Só a título de referência, na Europa já se faz, e alguns vanguardistas da América Latina também, as moldagens por computador, que por ele são passadas a softwares de laboratórios mundiais, que a partir disto realizam as próteses. Em Santiago do Chile conheci um Odontologo, Eduardo Lepori, de Punta Arenas, a cidade mais austral do mundo, que envia seus serviços a um laboratório dos EUA e em cinco dias tem seus trabalhos nos pacientes.
 
Já há algum tempo a radiologia se digitalizou e esta é a única maneira de se trabalhar com qualidade e modernidade nos dias de hoje. Quando já se dispõe de bancos de imagens, públicos e privados, que facilitam a vida de professores, na preparação de aulas, artigos, cursos, conferências e livros.
 
Os levantamentos que antigamente levavam meses, com dias e dias dentro de bibliotecas, hoje são feitos em casa com o recurso dos buscadores da Internet e dos birôs das próprias bibliotecas, que disponibilizam em minutos artigos com filtros de seleção cada vez mais precisos e rápidos.
 
A própria atualização, que antes demandava tempo, gastos, viagens e que nunca chegava ao tempo em que as coisas aconteciam, hoje é on-line e se podem acompanhar os artigos pelo mundo, quase ao tempo em que são produzidos. Eu mesmo já estou pensando em escrever livros na Internet e ter meus leitores acompanhando e colaborando.
 
Tudo mudou e isto é só o começo. A maior novidade no ensino são os cursos virtuais. A própria graduação está indo para este caminho, com cada vez menos aulas e provas presenciais. Estamos no tempo dos e-learning, e-books, e-journals e breve estaremos no e-commerce. Este mais difícil, dada a nossa cultura “de ver com os dedos”.
 
Os gerenciadores de consultório são uma realidade e a maior sensação do momento é um programa de computador, o Dental View, que funciona como um demonstrativo de serviços odontológicos aos pacientes, pelo qual são apresentadas em forma de animações, os problemas, as soluções, o como era e o como vai ficar. Um show!
 
Não podemos perder o avião da história (tem gente que fala trem, outros ainda dizem bonde) e sermos condenados ao ostracismo. Temos que clicar no novo e dele não abrir mão. Eu mesmo tive um momento de distração, por achar que tinha chegado ao topo e por pouco não perco quase tudo que havia conquistado. E que agora com a Internet estou retomando.
 
Uns falam da globalização, outros de mundialização. Acho que o certo é a Internacionalização (nada a ver com o meu time, o Internacional aqui e Internazionale na Itália) mas com a Internet, que é a nossa nova e verdadeira galáxia. Nela vamos trafegar o restante de nossos dias. Quem for vivo verá!

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Postado por: Maria Júlia Andrade

 

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Deslocamento acidental de terceiro molar inferior para o espaço faríngeo-lateral.

Relato de Caso

Paciente do sexo feminino, de 25 anos foi encaminhada
por um cirurgião dentista para localizar
o terceiro molar inferior esquerdo que havia “desaparecido”
durante um procedimento de exodontia
sob anestesia local realizado no dia anterior.
Nesse momento, a paciente apresentava edema
em região geniana e submandibular esquerda, dor
e limitação de abertura de boca de 15 mm que
impossibilitava a localização do dente através de
exame de palpação intraoral. Radiografias de face
maneira usual e antibioticoterapia por 01 semana
foram empregadas, e o pós-operatório cursou sem
complicações, com rápida melhora da limitação da
abertura de boca (30 mm em 15 dias).
revelaram uma localização medial à superfície interna
do ramo mandibular .Para uma maior
precisão, foi realizada uma tomografia computadorizada
que revelou fratura de tábua óssea lingual
e localização do dente no espaço faríngeo lateral
em sua porção mais anterior .Em
virtude do trismo acentuado e da localização posterior
do elemento dentário, a paciente foi submetida
à anestesia geral. Foi realizado um acesso em
envelope, expondo toda superfície lingual do ramo
mandibular até a região de pré-molares, seguido de
descolamento do músculo milo-hioideo com o uso
do dedo para evitar dano ao nervo lingual. Nesse
momento, o dente pode ser identificado e, com a
ajuda de pressão digital sob o espaço submandibular,
foi removido. Sutura das feridas de

Por: Patricia Moreira Andriola

Reposição cirúrgico-ortopédica de implante mal posicionado

Relato de Caso Clínico




Uma paciente de 20 anos de idade, leucoderma,
foi atendida para avaliação de um implante
dentário que havia sido colocado há seis anos para
substituição do dente 12. Ao exame clínico observou-
se que a margem gengival encontrava-se cerca
de 6mm acima da margem gengival dos dentes
adjacentes. Ao exame periodontal observou-
se uma gengiva de coloração rósea, sem sinais
inflamatórios e profundidade de sondagem dentro
dos parâmetros de normalidade. O implante não
apresentava mobilidade e a paciente não apresentava
queixas álgicas. Para mascarar o mal posicionamento
do implante havia sido confeccionado
uma gengiva artificial que, apesar de permitir uma
boa higienização da área, o resultado estético mostrava-
se insatisfatório.Ao exame radiográfico
constatou-se que o implante estava com sinais
de osseintegração, sem radiolucidez apical ou periimplantar.As opções de planejamento propostas à paciente foram remoção do implante
bloco e posterior colocação de outro implante ou
osteotomia segmentar, associada ou não à osteodistração,
para reposicionamento coronal do implante
e confecção de nova coroa. Após avaliação
dos riscos e benefícios das duas técnicas, optouse
pelo reposicionamento do implante. Devido à
necessidade de mobilização coronal do implante
superior a 4mm e ao fato da mucosa palatina não
apresentar elasticidade suficiente para permitir
este deslocamento imediato, seria confeccionado
um aparelho que possibilitasse esse deslocamento
de forma gradativa (osteodistração). Inicialmente
foram confeccionados modelos em gesso dos arcos
dentais e, após montagem em articulador semiajustável,
foi feita a cirurgia em modelo para mensurar
a magnitude do movimento. Como o deslocamento
previsto na região palatina seria superior
a 4mm, optou-se pela confecção de um aparelho
ortopédico removível, tipo Schwartz modificado,
com um parafuso de disjunção na face vestibular,
que ao ser ativado promoveria o deslocamento de
uma alça no sentido coronal. Foram
realizadas simulações no modelo em gesso e observou-
se a viabilidade do sistema. Após esterilização
química do aparelho, a paciente foi submetida
à anestesia local pela técnica infiltrativa terminal
nas regiões vestibular e palatina referente aos dentes
11, 12 e 13. Após anestesia da área, foi realizada
uma incisão horizontal em região de mucosa
alveolar, cerca de 2mm acima da linha mucogengival,
estendendo-se da face mesial do dente 11 à
face distal do dente 13. Foi então feito descolamento
de retalho mucoperiosteal com exposição splint foi removido para confecção da restauração
da tábua óssea da região 12 e regiões interproximais
até o nível da crista óssea interdental. Com
auxílio de uma broca carbide 701, sob constante
irrigação com solução fisiológica, foram feitas linhas
verticais de osteotomia no centro das regiões
interproximais, paralelas entre si, e demarcação da
osteotomia horizontal imediatamente abaixo da
abertura piriforme. As osteotomias foram
completadas com auxílio de um cinzel tipo espátula
e martelo cirúrgico. Para guiar o movimento
do martelo e cinzel, apoiou-se o dedo indicador da
mão esquerda sobre a mucosa palatina da região
que estava sendo osteotomizada e ao primeiro sinal
de ruptura da cortical palatina o cinzel era removido.
Após as osteotomias serem completadas, o segmento
foi totalmente mobilizado, constatando-se
que não havia interferência óssea ao deslocamento. Como havia sido previsto no planejamento,
a mucosa palatina oferecia a única resistência
ao completo deslocamento coronal do segmento
osteotomizado. A sutura foi realizada através de
pontos interrompidos com fio de seda 3.0.
A coroa foi então fixada com cimento provisório
e foi feita a colagem de um braquete sobre a face
vestibular da coroa do dente 12, posicionado imediatamente
abaixo da alça do aparelho ortopédico. A paciente foi medicada com antibiótico
(amoxicilina, 500mg, v.o., 8/8 hs.) por um período
de 5 dias e analgésico (paracetamol, 750mg, v.o.)
em caso de dor. Após um período de latência de 7
dias a ativação foi iniciada com a freqüência 2/4
de volta uma vez ao dia (0,5mm) durante 12 dias.
Após cada ativação a coroa era fixada às coroas dos
dentes adjacentes com auxílio de resina composta
foto-ativada para evitar mobilidade do segmento e
o excesso da coroa era removido por desgaste na
borda incisal. Após este período observou-
se que margem gengival do dente 12 estava
posicionada de forma estética quando comparada
à margem gengival dos dentes adjacentes e
interromperam-se as ativações. A coroa
foi então fixada aos dentes adjacentes e após 60
dias definitiva. Após 1 ano da realização do
procedimento observa-se que tanto o periodonto
de proteção quanto o de sustentação apresentam-se
dentro dos aspectos clínicos e radiológicos de normalidade.

Por: Aylla Alves Mendes

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Buco Maxilo Facial

Mucocele labial: Relato de caso clínico







Paciente A.T.S, sexo feminino, 7 anos de
idade, leuco derma, foi encaminhada à clínica de
odontopediatria da FOP/UPE, em outubro de 2001,
para consulta de urgência. A mãe relatou ter observado
uma lesão de forma arredondada no lábio
inferior de sua filha há aproximadamente um mês,
que aumentou de volume rapidamente. A paciente
não reclamava de dor ou incômodo e não havia
interferência na mastigação ou fala. Ao exame
clínico, observou-se uma lesão no lábio inferior,
no lado esquerdo da linha média, séssil, nodular,
móvel a palpação, medindo aproximadamente
8mm de diâmetro, de coloração semelhante à
mucosa circunjacente, superfície lisa, não-ulcerada
e assintomática.
verificou-se que a paciente apresentava o hábito de
morder o lábio inferior. Mediante as características
clínicas encontradas, o diagnóstico clínico provável
da lesão foi determinado como mucocele.
O plano de tratamento incluiu, inicialmente,
estabelecimento de condições para remoção do
hábito, seguida de excisão cirúrgica, observando o
preceito de remover a glândula salivar menor adjacente
à lesão, com o objetivo de evitar recidiva,
comumente observada. O prognóstico estabelecido
para o caso foi bom.
Após os cuidados pré-operatórios, foi feita a
anestesia da área através do bloqueio do nervo
alveolar inferior.Em seguida,complementamos
com uma infiltrativa à distância, ao longo da mucocele, com o cuidado de não deformá-la, pois isto dificultaria a cirurgia. A
incisão do epitélio foi realizada cuidadosamente
para que não houvesse perfuração, com lâmina de
bisturi número 15, foi realizada posterior
divulsão tecidual. Após a exérese da lesão, as
glândulas salivares acessórias associadas foram
removidas para prevenir a possível formação de
outras mucoceles. O cuidado diante da facilidade
de rompimento da lesão é demonstrado por ocasião
da retirada não somente da lesão, mas também
da glândula subjacente. A sutura, com pontos isolados, foi realizada com fio de seda 3-0 montado em agulha atraumática. Após a cirurgia, a mãe foi orientada sobre os cuidados com a região operada e foi prescrito o uso de analgésicos em caso de dor (Tylenol gotas
– 30 gotas), anti-inflamatórios (Nisulid gotas – 30
gotas de 12/12h, durante 7 dias) e crioterapia nas
primeiras 24 horas. A cicatrização da ferida cirúrgica
é observada, após sete dias, por ocasião da
retirada da sutura.O diagnóstico definitivo da peça foi de mucocele
do tipo fenômeno de extravasamento, uma vez que
a análise anatomopatológica revelou fragmentos
de mucosa revestidos por epitélio pavimentoso
estratificado paraqueratinizado. A lâmina própria
era constituída por tecido conjuntivo. Em área focal
foi observado edema, por vezes contendo material
mucóide, tendo de permeio coleção de macrófagos
espumosos e células inflamatórias mononucleares.
Lóbulos de glândula salivar infi ltrados por células
inflamatórias e ductos excretores ectásicos também
foram visualizados.

Por: Aylla Alves Mendes

Odontologia Legal

Fratura de Agulha - Relato de Caso


O tratamento odontológico não está isento de riscos. Acidentes e complicações podem estar associados aos vários tipos de procedimentos realizados pelo cirurgião dentista. Dentre as especialidades, a cirurgia bucomaxilofacial é aquela em que o profissional está mais exposto a encontrar complicações. As agulhas anestésicas conduzem a solução anestésica do tubete aos tecidos, levando à interrupção temporária na condução dos impulsos dolorosos. Nas primeiras décadas do século 20, eram utilizadas, para anestesia local, agulhas rígidas e não descartáveis, o que proporcionava uma incidência muito grande de fraturas de agulha durante bloqueios anestésicos. Com a evolução tecnológica, foram desenvolvidas as agulhas descartáveis, fabricadas com aço inoxidável flexível, permitindo, assim, que esse tipo de complicação se tornasse rara. Atualmente, as razões para esse acidente são variadas e podem estar associadas a falhas na fabricação da agulha, a movimentação súbita do paciente durante a punção, ou a erros de técnica profissional, como a inserção de toda a haste da agulha no tecido-alvo, dobra da haste da agulha ou a sua reutilização excessiva, o que provoca a fadiga do metal. Este artigo se propõe a apresentar um relato de caso de fratura de agulha anestésica tratado no serviço de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial do Hospital Santo Antônio das Obras Sociais Irmã Dulce.

Por: Patricia Moreira Andriola

A Importância da escovação infantil

Apesar das dificuldades, cuidar bem dos dentes das crianças nos primeiros anos de vida é fundamental. Além de livrá-las de problemas bucais, também se cria o hábito da escovação

Odontologia Hospitalar

A Odontologia Hospitalar apesar de ainda não ser uma especialidade reconhecida pelos Conselhos Regionais, cada ano têm aumentado o interesse de acadêmicos e recém-formados de várias Faculdades do Brasil.

O Curso de Odontologia Hospitalar por nós ministrado torna-se cada vez mais abrangente.
Esse ano de 2004 a Diretoria do Hospital oficializou o Curso autorizando a sua divulgação por cartazes e temário, com o logotipo do Hospital Santa Catarina, constituindo um estímulo ao nosso objetivo.

Postado por: Maria Júlia Andrade

terça-feira, 24 de maio de 2011

20º CONGRESSO INTERNACIONAL DE ODONTOLOGIA DO RIO DE JANEIRO



                                                                                         http://www.ciorj.org.br/

POR: JOÃO ANTÔNIO ALVES GONÇALVES

Ser Dentista é só SORRISOS!!!!!!!





POR: JOÃO ANTÔNIO ALVES GONÇALVES

Odontologia Legal - Eduardo Gomes




Postado por: Maria Júlia Andrade

Doença Periodontal

Doença periodontal é uma doença infecto-inflamatória que acomete os tecidos de suporte (gengiva) e sustentação (cimento, ligamento periodontale osso) dos dentes. Caracteriza-se pela perda de inserção do ligamento periodontal e destruição dos tecido ósseo adjacente. A evolução deste processo leva à perda dos dentes, pois o comprometimento e a destruição, pela acção bacteriana, acúmulo de tártaro e inflamação destas estruturas colaboram para a formação de bolsas periodontais que levam à mobilidade dentária.




Por: João Antônio Alves Gonçalves

Odontologia Legal

A odontologia legal desempenha
um papel fundamental no
processo de identificação de uma
pessoa morta cuja identidade é
desconhecida. Os dentes são os
órgãos mais duráveis do corpo,
capazes de resistir a temperaturas de
1600o C e permanecer praticamente
intactos por muito tempo depois da
decomposição ou incineração dos
tecidos moles ou esqueléticos1.
Dentistas forenses utilizam o componente
dental para determinar a
identidade de um corpo quando a
identificação visual ou métodos como
exame de DNA e impressões digitais
são inadequados ou impossíveis.
Manchetes de jornais nos Estados
Unidos anunciaram recentemente a
identificação positiva de um indivíduo
desaparecido por mais de um
ano através de fichas odontológicas.
O dentista atua como consultor
para o médico legista ou investigador
da polícia, que geralmente têm
a competência e responsabilidade
legal de atestar a identidade de um
indivíduo falecido1. Existem dois
tipos de organizações de equipes
odontológicas de identificação:
1) a tradicional; 2) as novas equipes
odontológicas integradas no sistema
de “equipe de resposta operacional
a desastre resultando em morte”,
DMORT (Disaster Mortuary
Operational Response Team)2. A
equipe odontológica tradicional,
geralmente sediada na comunidade,
quase sempre é dirigida por um
dentista forense responsável e inclui
dentistas, higienistas e assistentes
odontológicos2. O DMORT consiste
Editor Chefe
Chester Douglass, DMD, PhD; E.U.A.
Professor de Política de Saúde Oral e
Epidemiologia, Harvard School of Dental
Medicine e School of Public Health
Editores Associados
John J. Clarkson, BDS, PhD; Irlanda
Saskia Estupiñan-Day, DDS, MPH
Organização Pan-Americana de Saúde;
Washington, D.C.
Joan I. Gluch, RDH; E.U.A.
Kevin Roach, BSc, DDS, FACD; Canadá
Zhen-Kang Zhang, DDS, Hon. FDS, RCS
(Edin.); China
Conselho Internacional
Per Axelsson, DDS, Odont. Dr.; Suécia
Irwin Mandel, DDS; E.U.A.
Roy Page, DDS, PhD; E.U.A.
Gregory Seymour, BDS, MDSc, PhD,
MRCPath; Austrália
numa equipe odontológica, equipe
de patologistas forenses, suporte
antropológico e laboratorial, suporte
fotográfico e de comunicação,
equipe de logística e equipe de
ciência mortuária.
Postado por: Maria Júlia Andrade

sábado, 14 de maio de 2011

Odontologia

"A Odontologia é uma profissão que exige dos que a ela se dedicam : os conhecimentos científicos de um médico, o senso estético de um artista, a destreza manual de um cirurgião e a paciência de um monge."
Postado por: Mª Júlia Andrade

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Curiosidades na odontologia

  • Os registros históricos demonstram que com o domínio do fogo e o fato do homem passar a cozinhar os alimentos, associado ao ingresso da dieta à base de amido, começaram as agressões aos dentes e suas conseqüências.
  • Por muitos séculos o oficio de tratar os dentes era praticado pe los barbeiros e curiosos, foi no século XVIII, devido aos trabalhos do francês PIERRE FAUCHARD que fundou-se a Odontologia moderna.
  • Foi em 25 de outubro de 1884, um decreto imperial criava as primeiras Faculdades de Odontologia no Brasil.
  • O ensino superior de Odontologia no Brasil é muito semelhante a escola Americana, ou seja, o profissional é preparado em média por 4 a 5 anos com estudos específicos na área de Odontologia, associados a conhecimentos médicos gerais.

POR: JOÃO ANTÔNIO ALVES GONÇALVES



segunda-feira, 2 de maio de 2011

Odontologia Veterinária


 



Pode ate parecer brincadeira, mas a odontologia veterinaria existe sim e tem basicamente os mesmos ramos da odontologia humana.

Ramos da Odontologia Veterinária

  • Periodontia: tratamento de afecções da gengiva e osso ao redor do dente.
  • Endodontia: tratamento das afecções da polpa, que é a estrutura contida no canal radicular e câmara pulpar, responsável pela nutrição do dente e continuidade de seu desenvolvimento ao redor da vida; o tratamento visa salvar o dente do animal.
  • Dentística: procedimentos que visam devolver a anatomia, função e estética dental.
  • Ortodontia: tratamentos que visam a correção de uma má oclusão ou minimizar os efeitos dela: traumatismo de tecidos moles, desgaste dos dentes, predisposição à doença periodontal.
  • Cirurgia Buco-Maxilar
  • Radiologia: estudo radiográfico das estruturas bucais e estruturas afins. 

POSTADO POR: BÁRBARA MELLINA

Problemas Odontologicos na Gravidez

Quais os problemas odontológicos mais freqüentes em gestantes?

A placa bacteriana é a maior causadora de problemas de origem bucal, independente do estágio que o indivíduo esteja atravessando ao curso de sua vida.
Na gestação, as diversas alterações fisiológicas e hormonais predispõem ao surgimento de problemas odontológicos, que podem ocorrem em conseqüência da falta de medidas preventivas eficazes no controle da placa bacteriana (higiene bucal ineficaz).

a) Sangramento da gengiva

A gravidez não causa inflamação na gengiva. Há sim uma maior vascularização do periodonto.
- Gengivite ou Gengivite gravídica:
É a inflamação da gengiva que manifesta como sinal clínico o sangramento da gengiva.
Orientação: A região inflamada deverá ser melhor higienizada (com uso adequado da escova e fio dental).
Se após 3 dias a gengiva continuar sangrando, deve-se procurar a ajuda do Dentista.
- Periodontite:
É a evolução da gengivite. A gengivite é um estado inicial, uma vez não tratado evolui para a periodontite que é um quadro mais severo com presença de bactérias e quadro inflamatório que acometem além da gengiva, os tecidos de sustentação do dente (osso e ligamento periodontal), acometendo também a saúde da gestante e bebê.
A literatura médica está repleta de diversos estudos que comprovam que os focos de infecção inclusive de origem odontológica (sendo a principal a periodontite), podem aumentar as chances de parto prematuro e nascimento de crianças com baixo peso.
Orientação: Tratamento odontológico periodontal e controle da placa bacteriana para a reversão do quadro inflamatório e infeccioso, adoção de medidas de higiene preventivas eficazes e manutenção durante e após a fase gestacional.

b) Os dentes ficam fracos?

Este é um grande mito.
Na gravidez, a necessidade de cálcio aumenta em torno de 50%, e na falta desse, o mecanismo hormonal começa a retirá-lo dos ossos da gestante para usá-lo na formação do esqueleto do bebê. A gravidez não é responsável pelo aparecimento de cárie e nem pela perda de minerais dos dentes para a formação de estruturas calcificadas do bebê; há melhores fontes de cálcio provenientes da dieta para garantir uma boa estrutura dental e óssea para seu filho. Daí a importância de uma boa alimentação, principalmente nesta fase.
O aumento da atividade cario gênica está diretamente relacionado a mudanças de hábito nutricionais com alterações da dieta e aumento na freqüência de ingestão e consumo de açúcares e carboidratos, que nem sempre vem acompanhada da higienização para a remoção da placa bacteriana dos dentes. A própria placa bacteriana provoca aumento da acidez bucal que associada ao aumento da acidez na saliva devido vômitos freqüentes, e mais a deficiência na higienização dental, propiciam a erosão ácida e surgimento de cáries.

c) Por que os dentes quebram?

Se os dentes não ficam fracos, porque eles quebram?
Os dentes podem fraturar mesmo que a mãe não esteja na fase de gestação, dependendo do estado ou trabalho reabilitador (restauração sobre os dentes). Muitas vezes é uma infeliz coincidência, devido restaurações amplas e antigas, onde muitas vezes já deveria ter sido realizada a troca do trabalho antigo. O que normalmente ocorre é a falta de prevenção ou a procura pelo dentista somente no momento onde é observado algum problema.



POSTADO POR: BÁRBARA MELLINA MARQUES

História da Odontologia no Brasil

Curiosidades:
      
O pai de Tiradentes (mártir da inconfidência), também foi dentista, profissão essa, ensinada para seu filho.
      Naquela época era comum “amarrar na cadeira” os braços dos pacientes que seriam submetidos a uma extração dentária. A esterilização dos instrumentos eram precariamente feitos, passando a ponta dos instrumentos sobre a chama de uma lamparina. Também fazia-se atendimento fora do consultório.
      A medicação pós extração era feita através de ervas medicinais que eram fornecidas ao paciente. Normalmente o dentista possuía em seu consultório, vários vasos com diferentes tipos de ervas para esse fim, ao qual removia algumas folhas, que eram dadas ao paciente, para utilização em forma de chá ou como colutório.
      A profissão de dentista no mundo é bastante antiga. Arqueólogos egípcios descobriram as primeiras três tumbas de dentistas que datam da época faraônica em uma localidade cerca de 25 quilômetros ao sudoeste do Cairo.

      A descoberta foi anunciado pelo Conselho Supremo de Antiguidades (CSA), em comunicado no qual informa que as três sepulturas foram achadas em escavações feitas no local monumental de Sakkara, e que datariam do Império Antigo (2575-2150 a.C.).
      Essas tumbas pertencem a um rei que governou no final da IV e princípio da V dinastias faraônicas.
      Uma dessas sepulturas, pertencente ao chefe dos dentistas do faraó, E e Mery, tem uma entrada que conduz a um salão retangular similar a um corredor, e que contém duas pequenas antecâmaras com cenas da vida cotidiana esculpidas em suas paredes, ressaltou a autoridade egípcia. 

POSTADO POR: BÁRBARA MELLINA MARQUES

História da Odontologia no Brasil

História da Odontologia no Brasil


        História da Odontologia no Brasil. A Odontologia praticada no século XVI, a partir da descoberta do Brasil por Pedro Álvares Cabral em 22 de abril de 1500, restringia-se quase que só as extrações dentárias. As técnicas eram rudimentares, o instrumental inadequado e não havia nenhuma forma de higiene. Anestesia, nem pensar. O barbeiro ou sangrador devia ser forte, impiedoso, impassível e rápido. Os médicos (físicos) e cirurgiões, diante tanta crueldade, evitavam esta tarefa, alegando os riscos para o paciente (possibilidade de morte) de hemorragias e inevitáveis infecções. Argumentavam que as mãos do profissional poderiam ficar pesadas e sem condições para intervenções delicadas. Os barbeiros e sangradores eram geralmente ignorantes e tinham um baixo conceito, aprendendo esta atividade com alguém mais experiente.
      Em 1600, havia no Rio de Janeiro 300 colonos e suas famílias. Por certo deveriam existir "mestres" de vários ofícios, inclusive mestres cirurgiões e barbeiros, que "curassem de cirurgia, sangrassem, tirassem dentes, etc."
      Para exercer esta atividade os profissionais dependiam de uma licença especial dada pelo "cirurgião-mor mestre Gil", sendo os infratores autuados, presos e multados em três marcos de ouro ... (segundo a norma da Carta Régia de 25 de outubro de 1448, de El-rei D. Afonso, de Portugal, dando "carta de oficio de cirurgião-mór destes reinos"). A carta de ofício não se referia aos barbeiros e sangradores, havendo a possibilidade destes profissionais terem obtido licença do cirurgião-mór de Portugal.
      Somente em 09 de novembro de 1629 houve, através da Carta Régia, os exames aos cirurgiões e barbeiros. A reforma do regimento em 12 de dezembro de 1631 determinava a multa de dois mil réis às pessoas que "tirassem dentes" sem licença. Parece que sangrador e tiradentes, ofícios acumulados pelos barbeiros, eram coisas que se confundiam, podendo o sangrador também tirar dentes, pois nos exames de habilitação tinham de provar que durante dois anos "sangraram" e fizeram as demais atividades de barbeiro.
      Para avaliar o significado e conceito de "barbeiro" temos na quarta edição do Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Eduardo de Faria, publicado no Rio de Janeiro em 1859:
Barbeiro: s.m. - o que faz barba; (antigo) "sangrador", cirurgião pouco instruído que sangrava, deitava ventosas, sarjas, punha cáusticos e fazia operações cirúrgicas pouco importantes. -* Obs.: Nessas cirurgias pouco importantes incluíam-se extrações dentárias.

      Em 1728, na França, Piérre Fauchard (1678-1761) com seu livro: Le Chirugien Dentiste au Traité des Dents, revoluciona a odontologia, inovando conhecimentos, criando técnicas e aparelhos, sendo juntamente cognominado "o pai de Odontologia Moderna". Nesta época começava a exploração do ouro no Estado de Minas Gerais, com grande afluxo de interessados e José S. C. Galhardo é nomeado pela Casa Real Portuguesa, cirurgião-mór deste Estado, regulamentando os práticos da arte dentária.
      Pela lei de 17 de junho de 1782, para uma melhor fiscalização nas colônias portuguesas, em lugar de físico e cirurgião-mór, foi criada a Real Junta de Proto-Medicato. Constituída de sete deputados, médicos ou cirurgiões, para um período de três anos, caberia a estes o exame e a expedição de cartas e licenciamento das "pessoas que tirassem dentes".
      Nas últimas décadas deste século, Joaquim José da Silva Xavier (1746-1792) praticou a Odontologia que aprendera com seu padrinho, Sebastião Ferreira Leitão. Seu confessor, Frei Raymundo de Pennaforte disse sobre ele: "Tirava com efeito dentes com a mais sutil ligeireza e ornava a boca de novos dentes, feitos por ele mesmo, que pareciam naturais".
      Nesse período os dentes eram extraídos com as chaves de Garangeot, alavancas rudimentares, e o pelicano. Não se fazia tratamento de canais e as obturações eram de chumbo, sobre tecido cariado e polpas afetadas, com conseqüências desastrosas. A prótese era bem simples, esculpindo dentes em osso ou marfim, que eram amarrados com fios aos dentes remanescentes. Dentaduras eram esculpidas em marfim ou osso utilizando-se dentes Humanos e de animais, retendo-as na boca por intermédio de molas, sistemas usados na Europa. Porém no Brasil, era tudo mais rudimentar.
      Os barbeiros e sangradores aprendiam o ofício com um mais experiente e tinham que provar uma prática de dois anos sob a vista do mesmo. Após pagar a taxa de oito oitavos de ouro. Submeter-se-iam a exame perante o cirurgião substituto de Minas Gerais e dois profissionais escolhidos por este. Aprovados, teriam suas cartas expedidas e licenças concedidas. No final do século XVIII, mais precisamente em 23 de maio de 1800, cria-se o "plano de exames", um aperfeiçoamento das formalidades e dos exames. é encontrado pela primeira vez em documentos do Reino, o vocábulo "dentista". Convém lembrar que foi criado pelo cirurgião francês Guy Chauliac (1300-1368), aparecendo pela primeira vez em seu livro "Chirurgia Magna" publicado em 1363.
      Em 07 de março de 1808, fugindo das forças francesas, o príncipe regente D. João VI, sua corte e a nata da sociedade portuguesa (cerca de 15 mil pessoas) chegavam a Salvador, tornando-se o Brasil por esta contingência sede do reino. Houve um grande surto de progresso.
      No hospital de São José, na Bahia, criava-se a Escola de Cirurgia, graças a interferência do Doutor José Corrêa Picanço, físico e cirurgião-mór; em nome da Real Junta do Proto-Medicato. Nada beneficiou os dentistas na ocasião. Picanço, a seguir, não só licenciou os profissionais da corte, como sete negros, de baixa classe social, alguns até escravos de poderosos senhores. Havia nesta época dois ditados populares: "ou casa, ou dente" - ou "ou dente, ou queixo, ou língua, ou beiço". Indicavam que dado o pouco conhecimento e inabilidade dos "tira-dentes" ocorria freqüentemente traumatismos nestas regiões.
      Para moralizar esta atividade ante as inúmeras queixas contra os profissionais, o cirurgião-mór determinava em suas "cartas", que o barbeiro poderia exercer a sua arte com restrições, "não sangrandos em ordem de médico ou cirurgião aprovado e não tirando dentes sem ser examinado". Antes do final de 1808, D. João VI transfere-se de Salvador para o Rio de Janeiro.
      Em 07 de outubro de 1809 é abolida a Real Junta do Proto-Medicato, ficando todas as responsabilidades ao encargo do físico-mór e do cirurgião-mór, com a colaboração de seus delegados e subdelegados. O físico-mór do Reino era Manoel Vieira da Silva, encarregado do controle do exercício de Medicina e Farmácia e o cirurgião-mór dos exércitos, José Corrêa Picanço tinha poderes análogos em relação à cirurgia, controlando o exercício das funções realizadas pelos sangradores, dentistas, parteiras e algebristas.
      Alguns cirurgiões também tiravam "carta de sangria" e indiscutivelmente o povo era beneficiado. Nesta época o mestre Domingos, "barbeiro" popular no bairro da Saúde, Rio de Janeiro, se tornou famoso. O negro mestiço exercia sua atividade também na casa de clientes. Sob o braço levava uma esteira de tábua, que servia de cadeira e uma enferrujada chave de Garangeot. Dado a manobras intempestivas, algumas vezes extraía também o dente vizinho, mas cobrava apenas um. Às crianças, sugeriu que o dente extraído fosse jogado no telhado, dizendo antes e por três vezes: "Mourão, toma teu dente podre e dá cá o meu são".
      Havia um crioulo muito habilidoso que esculpia dentaduras em osso e as vendia na porta das igrejas, após as missas domingueiras. Era só escolher, não só a mais bonita, como também a que se adapta-se o melhor possível na boca.
      Em 1820, o Doutor Picanço concedeu ao francês Doutor Eugênio Frederico Guertin a "carta" para exercer sua profissão no Rio de Janeiro. Era diplomado pela Faculdade de Odontologia de Paris e aqui atingiu elevado conceito, atendendo a maior parte da nobreza, inclusive D. Pedro II e familiares. Publicou em 1819, 'Avisos Tendentes à Conservação dos Dentes e sua Substituição', ao que tudo indica, a primeira obra de odontologia feita no Brasil.
       Outros dentistas franceses vieram a seguir: Celestino Le Nourrichel, Arson, Emilio Vautier, Henrique Lemale, Eugênio Delcambre, Júlio De Fontages, Hippólito E. Hallais(intitulava-se o dentista das famílias), etc, trazendo o que havia de melhor na Odontologia mundial. Citando, como exemplo, alguns itens dos Honorários de Guertin:

Dentes artificiais de cavalo marinho ou marfim................................4000 réis
Natural...............................................................................................12000 réis
Incorruptível (porcelana)...................................................................24000 réis


      As dentaduras eram constituídas de duas fileiras de dentes, esculpidas em marfim ou adaptadas em base metálica, sendo as arcadas ligadas por molas elásticas. Em 01 de junho de 1824, Gregório Raphael Silva, do Rio de Janeiro, recebeu a primeira "carta de dentista" após a Independência do Brasil.
      No dia 30 de agosto de 1828, D Pedro I (1798-1834) suprime o cargo de cirurgião-mór, cujas funções passaram a ser exercidas pelas Câmaras Municipais e Justiças Ordinárias. Mais ou menos nesta época, graças ao francês Jean-Baptiste Debret (1768-1848) que viveu no Brasil de 1816 a 1831, reproduzindo em gravura a vida brasileira durante o Primeiro Império, Há uma única obra iconográfica do século passado relacionada a atividade de profissionais que exercita a Odontologia. Denomina-se "Boutiques de Barbieri" e retrata dizeres: "barbeiro, cabellereiro, sangrador, dentista e deitão bichas".
      Em 1839, é criada por Chaplin A. Harris, em Baltimore, Estados Unidos, a primeira Escola de Odontologia do mundo: Colégio de Cirurgia Dentária. Foram Também seus professores: E. Farmly, E. Becker e S. Brown.
      Um dentista português, Luiz Antunes de Carvalho, obteve notoriedade e riqueza, sendo um dos pioneiros na cirurgia buco-maxilar no Brasil. Em 18 de janeiro de 1832 havia obtido em Buenos Aires o direito de exercer a profissão. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1836, sendo o primeiro dentista a registrar sua "carta" na secretaria da Câmara Municipal. Ficou famoso na Argentina pela propaganda em forma de versos e depois em prosa. Já se fazia marketing. No Brasil foi mais comedido, mas demonstrando sempre ser profissional conhecedor e atualizado, publicou no Almanak Administrativo Mercantil e Comercial: "Luiz Antunes de Carvalho enxerta outros dentes nas raízes dos podres, firma dentes e dentaduras inteiras, firma queixos, céus da boca, narizes artificiais e cura moléstias da boca, rua Larga de São Joaquim,125".
      Foi aprovado também na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e o primeiro a se registrar na Junta de Higiene, criada em 1850, em substituição à fiscalização exercida pela Câmara Municipal. A partir de 1840 começaram chegar dentistas dos Estados Unidos e pouco a pouco suplantam os colegas franceses. Luiz Burdell foi o pioneiro, seguindo-se Clintin Van Tuyl, o primeiro a utilizar clorofôrmio(só em casos excepcionais) para anestesia, conforme cita em seu livro: "Guia dos Dentes Sãos publicado em 1849.
      O Doutor Whittemore, que tornou-se mais tarde o dentista da Corte Imperial, propalava em 1850 ter recebido "uma porção de clorofôrmio puro para tirar dentes sem dor". Nenrique C. Bosworth também se destacou.
      Em 1850, pelo decreto lei 598 é criada a Junta de Higiene Pública, que possibilitou a Medicina uma enorme evolução, principalmente pelas medidas saneadoras. Os três primeiros dentistas que se registraram: Luiz Antunes Carvalho (1852), Emilio Salvador Ascagne (1859) e Theotônio Borges Diniz (1860). Mentes mais lúcidas procuravam a melhoria do ensino e normas um pouco mais criteriosas e moralizadoras àqueles que desejassem praticar o Medicina e Odontologia.
      Através do decreto de 15 de agosto de 1851, os novos estatutos da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro foram aprovados em 28 de abril de 1854, por proposta de seu diretor, Doutor José Martins de Cruz Jobim. A nomeação contribuiu para o desenvolvimento da profissão, principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo. Em setembro de 1869, graças a João Borges Diniz, surge a primeira revista odontológica: "Arte Dentária".
      Mais dentistas chegam dos Estados Unidos, alguns fugindo da Guerra da Secessão (1861-1865): Samuel I. Rambo, Carlos Koth, Witt Clinton Green, Preston A.Rambo, Jonh William Coachman, William B. Keys, Carlos Keys, etc.. Estes três últimos pertencentes à mesma família, constituindo-se até hoje no maior contigente de cirurgiões-dentistas no Brasil (cerca de 120 profissionais de uma só árvore genealógica).
       Com os Estados Unidos liderando a evolução técnica e científica mundial, era compreensível que muitos brasileiros para lá se dirigissem afim de se aperfeiçoar. O primeiro foi Carlos Alonso Hastings, natural do Rio Grande, que estudou no Philadélfia Dental College, radicou-se no Rio de Janeiro e modificou o motor Weber-Ferry, que ficou conhecido como motor de Hastings. A seguir viajaram Fio Alves, Também do Rio Grande, os irmãos Gastal, de Pelotas, Francisco Pereira, Alberto Lopes de Oliveira (Universidade de Maryland) e outros.
      O decreto nº 8024 de 12 de março de 1881, art. 94 do Regulamento para os exames das Faculdades de Medicina diz: "Os cirurgiões-dentistas que quiserem se habilitar para o exercício de sua profissão passarão por duas séries de exames: - O primeiro de anatomia, histologia e higiene, em suas aplicações à arte dentária. O outro de operações e próteses dentárias. Ante os fatos narrados, faltava apenas um líder e visionários para instituir o ensino da Odontologia no Brasil.
      Vem na pessoa de Vicente Cândido Sabóoia (1835- ), mais tarde Visconde de Sabóia que, assumindo a direção da Faculdade de Medicina em 23 de fevereiro de 1880, resolveu inicialmente atualizar o ensino, tanto material como cientificamente. Logo a seguir cria o laboratório de cirurgia dentária, encomendando aparelhos e instrumentos dos Estados Unidos. Com crédito especial obtido na lei 3141 de 30 de outubro de 1882, monta também o laboratório de prótese dentária.
      Pelos decretos 8850 e 8851 de 13 de janeiro de 1883, o cirurgião-dentista Thomas Gomes dos Santos Filho presta provas em concurso realizado em 22 de maio de 1883 e é aprovado em primeiro lugar como preparador. De personalidade marcante, a odontologia nacional muito deve a ele, principalmente por ter descoberto a fórmula de vulcanite e em seguida produzi-la. Conseguiu dessa forma suprir a falta de material e combater os preços abusivos.
      Graças ao empenho de Vicente C. F. de Sabóia e Thomas Gomes dos Santos Filho, houve um novo texto nos Estatutos das Faculdades de Medicina do Império, denominada Reforma Sabóias, apresentado dia 25 de outubro de 1884 através do Decreto nº 9311 com seguinte enunciado: "Dá novos Estatutos às Faculdades de Medicina".
      - Usando da autorização concedida pelo art. 2º, Parágrafo 7º, da lei 3141 de 30 de outubro de 1882: - Hei por bem que nas Faculdades de Medicina do Império se observem os novos estatutos que com este baixam, assinados por Filippe Franco de Sá; do Meu Conselho, Senador do Império que assim o tenha entendido e faça executar. Palácio do Rio de Janeiro, em 25 de outubro de 1884, 63º da Independência e do Império.
      Com a rubrica de sua Majestade o Imperador Filippe Franco de Sá.
      Pela primeira vez, no art. 1º, vinha consignado que a odontologia formaria um curso anexo. Assim:
-Art. 1º - Cada uma das Faculdades de Medicina do Império se designará pelo nome da cidade em que tiver assento; seja regida por um diretor e pela Congregação dos Lentes, e as comporá de um curso de ciências médicas e cirúrgicas e de três cursos anexos: o de Farmácia, o de Obstetrícia e Ginecologia e o de Odontologia.
a) Havia apenas as Faculdades de Medicina do Rio de Janeiro e de Salvador.
b) Compreende-se porque a primeira Escola de Odontologia de São Paulo , criada em 07 de dezembro de 1900, denominou-se nos primeiros anos , Escola de Farmácia, Odontologia e Obstetrícia de São Paulo.
      No capítulo II, a Sessão IV tem o título: "Do curso de Odontologia" - Art. 9º. Das matérias deste curso Haverá três séries:
1ª série - Física, química mineral, anatomia descritiva e topografia da cabeça.
2ª série - Histologia dentária, fisiologia dentária, patologia dentária e higiene da boca.
3ª série Terapêutica dentária, cirurgia e prótese dentárias.
      Os três primeiros mestres no Rio de Janeiro foram:
      Thomas Gomes dos Santos Filho ( ), Aristides Benício de Sá (1854-1910) e Antônio Gonçalves Pereira da Silva (1851-1916) que prestaram relevantes serviços à Odontologia.
MINIMIZAR OS PROBLEMAS E MELHORAR A SAÚDE DENTAL, FAZ PARTE DA HISTÓRIA DA ODONTOLOGIA NO BRASIL.


POSTADO POR: BÁRBARA MELLINA MARQUES

Clareamento dental caseiro


clareamento curitiba >Clareamento dental caseiro: saiba tudo!
O clareamento dental caseiro é uma das formas mais utilizadas para fazer um branqueamento dentário pois oferece várias vantagens, desde o preços que é mais barato que os clareamentos dentais profissionais e a conveniência de fazer o branqueamento no conforto da sua casa.
Apesar do sucesso dos clareamentos dentais caseiros é preciso olhar com atenção antes de comprar um para garantir que você têm um produto de qualidade de forma a ter um bom resultado de branqueamento e de forma a não danificar os seus dentes.
Vamos agora ver os passos típicos envolvidos no branqueamento caseiro dos dentes e vamos analisar as diferentes opções que você tem para ter o melhor resultado possível.
Este exemplo descreve como utilizar um clareamento dental caseiro vendido por um dentista com uma gel de peróxido de carbamida com 10% de concentração.
No que toca o seu protocolo de clareamento dental, você deve ler e estudar as instruções que vieram com o produto que está a utilizar. Apesar de ser similar ao que está escrito aqui podem haver diferenças. É importante que você siga as instruções específicas do sistema que está a utilizar
Quando Fazer o Clareamento Dental Caseiro?
Muitas pessoas optam por fazer o clareamento dental durante a noite enquanto dormem.
A vantagem disto é que a quantidade total de gel utilizada e o número de tratamentos vão ser mínimos. Isto porque cada aplicação do gel de clareamento dental vai ficar no molde o tempo suficiente para dar o efeito completo.
Os tratamentos de clareamento dental caseiro feitos à noite são especialmente efectivos para as pessoas que tem manchas nos dentes mais teimosas.
Algumas pessoas tem dificuldade em arranjar tempo para fazer os tratamentos durante o dia.
Se o clareamento dental caseiro não for feito à noite então é lógico que a pessoa vai fazer o tratamento quando está acordada. Muitas pessoas tem dificuldades a fazer isso porque as obrigações do dia interrompem o as sessões de clareamento.
Como muitos gels de peróxido de carbamida têm um efeito durante 4 horas ou mais, abreviar as sessões de branqueamento é um desperdício de gel branqueador e você acaba por aumentar a quantidade de tratamentos necessários para atingir os resultados que quer.
Outro dilema associado ao uso dos moldes durante o dia é que apesar do gel e dos moldes serem transparentes, a sua utilização ainda pode ser visível a outras pessoas. Algumas pessoas também ficam com a capacidade de falar afectada por causa dos moldes. Este problema é fácil de ultrapassar com alguma prática.
No caso de fazer sessões longas de clareamento durante o dia, as intruções que acompanha alguns dos gels de clareamento dental recomendam que devem ser refrescados periodicamente, deve remover o molde e adicionar mais gel.
Leia as intruções específicas do sistema de branqueamento dental caseiro que está a utilizar para mais informações. Cada sistema tem a sua fórmula e características específicas e tem o seu protocolo específico.
Como pode imaginar existem vários factores que determinam o protocolo de utilização de um tipo de clareamento dentário. Estes incluem o tipo de peróxido, a concentração e o pH do produto. Devido a estes factores não se pode assumir que todos os gels de clareamento dental caseiro são equivalentes e utilizados da mesma forma.
Fonte: Clareamento dental caseiro

POSTADO POR: BÁRBARA MELLINA MARQUES